LA HAUTE CLOCHE Uma ótima descoberta nos Champs Elysées

Voltando do Musée Yves Saint Laurent clique aqui para ver e lembrando do famoso estilista… E como não podia deixar de ser, ele levou meus pensamentos ao l’amour… Ok, você está pensando que estou pensando na música e você está certa, estou mesmo: qualquer maneira de amor vale a pena… Ah… Paris! Considerada ‘la ville de l’amour‘, mas também é a cidade que sabe receber os amantes da ‘bonne cuisine‘ (tudo gira em torno do amor). Se você, assim como eu, é amante da boa cozinha, estiver no 8º ‘arrondissement’, quiser um restaurante bom, acessível e que seja frequentado por parisienses, o La Haute Cloche é perfeito.

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LA HAUTE CLOCHE

Uma ótima descoberta nos Champs Elysées

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O nome La Haute Cloche faz um jogo duplo de palavras. Primeiro, referencia o sobrenome Hauteclocque de Jean, dono do restaurante. Segundo: ‘choche’ é aquela tampa em forma de sino que cobre os pratos quando levados à mesa. Ficou super legal.

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Mas, mais legal é o termo Bistrot Gastronomique! É um conceito, e é também uma dádiva para os amantes da ‘bonne cuisine‘ que querem pagar valores acessíveis por boa comida, às vezes feita por chefs que saem de grandes cozinhas estreladas e passam a praticar uma cozinha mais ou menos refinada, cheia de sabor numa atmosfera simpática.

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O ambiente do La Haute Cloche, localizado pertinho do Arco do Triunfo, é sóbrio e agradável.

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Nas paredes, uma coleção de fotos em preto e branco de Paris; as mesas são de madeira clara e não são cobertas com toalhas, mas os guardanapos são de tecido; prateleiras com garrafas raras, livros antigos e de receitas; iluminação âmbar, enfim…

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Ainda, ardósias anunciam vinhos, queijos e o menu que é baseado em produtos frescos que variam diariamente de acordo com o que é encontrado no mercado, o que depende das estações e da inspiração do chef.

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Abrindo um parêntesis para o banheiro, olha que charme.

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A carta de vinhos é suficiente para satisfazer conhecedores, mas pra quem está evitando, é possível pedir jarras de 250 ou 500ml.

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O garçom, um tanto descortês, não nos propõe nada e nem nos fala sobre a Formule que só tinha no quadro lá no passeio.

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Eu pedi a Formule e Luiz foi a la carte 😆 .

 

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Comecei com escargot… amo!!!! Ah, o escargot não fazia parte da Formule, mas aí, como o  Luiz queria a sopinha, eu pedi o escargot e a sopa ficou pra ele. Entendeu? Não, eu sei!

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O sabor do escargot casa perfeitamente com as deliciosas fatias de pão…

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Os tallheres (pinça e garfinho) são os apropriados para comer escargot.

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O escargot estava indiscutivelmente massacrante… saboroso, perfeito!

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A sopinha de moranga simplesmente mostrou a que veio, gostosa e normal! Tinhas uns croutons bem deliciosos.

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A alcachofra veio acompanhada por um bom parmesão em lâminas e um molho forte de mostarda. Um modo simples que fez da estrela, uma delícia.

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O Confit de Canard não veio bem “apresentado”, mas estava delicioso. Tinha uma coisinha crocante e adocicada sobre a salada que eu adorei! Ia perguntar o que era, mas a cara de poucos amigos do garçom não me animou.

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De sobremesa, a pannacotta chamou a Itália para uma valsa, com o seu doce balanço (quem conhece sabe que pannacotta pra ser boa tem de balançar).

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O La Haute Cloche é um lugar para ir, satisfazer seu lado gourmet, e voltar para confirmar que você fez uma boa descoberta em Paris.

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 .Funciona de segunda a sexta-feira para almoço e jantar e para jantar aos sábados.
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10 comentários em “LA HAUTE CLOCHE Uma ótima descoberta nos Champs Elysées”

  1. Virginia Campolina

    Maria Dilu, copie os cardápios pra vc fazer pra suas migas amadas do coração! !! Deus disse: Só vai pro céu quem compartilha com as migas, tudo que come em Paris!!!

    1. Vera das Alterosas

      kikiki, Virgínia, se Deus disse isto não me lembro de ter lido, mas confio em você. Se vc diz que Deus disse, Deus disse!!! E não queremos menos que o céu pra nossa amiga Dilu né mesmo?

  2. Vera das Alterosas

    Dilu querida, em 2012 você escreveu:

    “O termo francês flaneur significa dar a volta, vagar. O flaneur é uma pessoa que caminha pela cidade com intenção de experimentá-la. Assim somos, meu marido e eu, em nossas viagens. Nos permitimos sentar relaxados por um longo período na praça e ver pessoas passarem, ”desleixadamente” temos tempo um para o outro”.
    Em 2017, 5 anos depois, imagino que o termo “flaneur” ficou pouco para vcs. Agora, quem sabe inventamos um… tipo….”sobreflaneur”…. pensei em algo como “flaneur” mas levitando. Porque está mais linda, mais leve, mais consciente do valor da vida e de cada momentinho vivido. Bjs e mtas saudades de vc.

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