Compartilho da tristeza quanto ao nosso esporte maior, mas acredito estar havendo uma overdose ou super valorização do que aconteceu com o futebol brasileiro. Quem dera termos a mesma atenção em relação ao nosso doente, fracassado e humilhado Brasil. Escrevo esse texto, vendo a foto do Duke com a bola, ouvindo nosso Hino Nacional, assistindo a imprensa tratando do assunto com tanta obstinação, até se esqueceram da menina de cinco anos que perdeu a mãe na queda do viaduto e da mãe que perdeu a filha no hospital… Associando o texto com o Duke, tentei lembrar que até um cachorro deve ser tratado com dignidade, coisa que o governo não se lembra que existe, e também, mostrar minha aversão ao que estamos vivendo. Não é um BRADO RETUMBANTE, mas é o que vejo brilhando NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
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GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA
Dilu Bartolomeo Villela
Sou do futebol! Sim, sou da paixão, do entusiasmo, do cuidado, da dedicação! Olha nosso cachorro. Como mãe da mãezona dele, também me sinto mãe e o ensino a jogar! Tão lindo! Só quem tem cachorro, me entende. É um apego imenso, que pode ser comparado ao que se sente por um filho. Ao Duke dedico parte do meu amor! A ele me coloco pronta, assim como uma mãe, GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA.
Se jogando, ele é feliz, estamos satisfeitas. Se for um perdedor, não haverá problema, porque ele vai encontrar na mãe, outros valores que não apenas a bola. Porque a mãe, fazendo uso de sua posição e de seus poderes, saberá conduzi-lo por caminhos do bem. É nela, ou em teu seio, que ele encontrará a liberdade de crescer e desenvolver. Haja dito “EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE”!
Se o Duke não estiver saudável, a Louise dedica parte do seu tempo a ele. Se for uma doença séria… lutaremos juntos. Ao cruzar um campo de futebol à luz do dia, o filho nunca se deterá, se na saída houver um túnel escuro. A mãe que o governa, não se dará ao luxo de ficar DEITADA ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO, ela o socorrerá. Se um FILHO NÃO FOGE À LUTA, imagina a mãe. Que venha uma mãe nos livrar desse Brasil doente.
Em se falando de futebol, a mãe mostrará que “vergonha” é não poder frequentar um estádio, pois não quer ouvir as vaias dirigidas a ela. O que muitos, equivocadamente chamam de “derrota”, “vexame”, “fracasso”, “desonra”, “humilhação”, uma boa mãe transforma em aprendizado e labuta. Ou luta! Ela mostra que CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE, e não com futebol, nossos próprios adjetivos. Humilhação é não ter educação.
É a mãe que, além de governar, zela por seu filho. É ela quem não deve permitir a exposição de uma triste imagem de sua casa estampada em todos os jornais do mundo, num retrato de corrupção, descaso e impunidade. É ela quem proporciona o necessário com o número da sorte, 7 gols… ops.. com 7 metas: 1- Saúde, 2- Educação, 3- Segurança, 4- Transporte, 5- Emprego, 6- Justiça, 7- Transparência. Que os próximos meses sejam bons para avaliar e elegermos quem queremos para mãe/governante. Do contrário, pagaremos muito caro pelos próximos 7 ou 70 anos.
A questão não é futebol, e sim uma mãe que se dedique, governe e eduque seu filho: BELO, FORTE, IMPÁVIDO, um COLOSSO! Um filho que seja ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO. Ah, e eu como mãe, rogo a Deus que ele veja PAZ NO FUTURO, já que a GLÓRIA NO PASSADO, não mais é possível. Assim sendo, SALVE! SALVE!
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É isso mesmo Dilu. Adoro qdo vc escreve dessa maneira. Parabéns pelo posicionamento. Estou c vc. Um abraço
Obrigada querida, fico satisfeita de você dizer isso. Bjs
Falou certo daquela: deitada eternamente em berço esplendido. E põe esplendido nisso!
Sim… põe berço esplêndido nessa vida que nós brasileiros oferecemos a eles, para não termos retorno. Bjs amiga
Eu compartilho do seu pensamento Dilu. Tanto falatório de futebol humilhado e cadê o Brasil tb escrachado. Que isssooo???
É isso Joana! Vamos ver se daqui para frente, que a copa acabou, se alguma coisa será feita. Bjs
Texto criativo, bem escrito, agradável de ser lido, mas principalmente, verdadeiro. Eu também me incomodo com tamanha repercussão de um jogo de futebol, estando o país passando por tamanho desajuste. Parabéns
É isso mesmo João Paulo, o que temos é um país desajustado. Um abraço e volte sempre
É Dilu, sua forma de mostrar é elegante, pq muitas pessoas tem descido o nível, pq é o que dá vontade fazer
Beijao e bom dia
Betania, acho que quem desce o nível é por total falta de esperança. Sabe o fim do túnel escuro? Acho que passa por aí. Bjs
Adorei!
Obrigada Debora! Bjs querida
Parabéns pelo otimo artigo. É isso ai!
Ei Nicole sumida, obrigada fia
Querida amiga, Não faz uma semana perdí um cachorrinho. Que deixaram, abandonaram e foi bater à minha porta. Por isto também, entre outras vivências do momento, ando reflexiva e calada. Seu post fala, no seu jeitinho de ser, de política. E transita entre uma política que me interessa – aquela da busca do bem comum, ciência que, segundo Aristóteles deveria buscar a felicidade humana – e a política que não me interessa, não como vem sendo vivida hoje: a nossa combalida política partidária. E no cenário atual não vejo opção de mãe que me acalante, vejo mais os filhos da mãe… Mas isto não me deprime, porque, independente disto,também não sinto meu país como “fracassado e humilhado”. Sempre senti orgulho de minha pátria, sem ufanismos, mas com genuína alegria. Pudesse, teria pedido a Deus para vir mulher e brasileira, como ele fez. Assim, concentro todos os meus esforços e minha fé e alegria, no encontro com os filhos deste país. Não precisamos nos sentir uma sociedade órfã e nem precisamos de um salvador da pátria, que aliás, não existe. A cada gesto – e eles são muitos – de amor e fraternidade e amadurecimento e construção que cada um de nós fazemos, no nosso cotidiano sem estridências, vai se gestando o futuro desta nação. Sinto isto, no fundo do meu coração. Nesta fraternidade e não na “maternidade” a qual tão delicadamente se refere em seu texto, aposto o nosso presente e o nosso futuro. Passado, presente e futuro se unem, com paz, glórias, guerras, humilhações, alegrias e tristezas. Assim é a vida, assim somos nós. Sigamos. Bjk amiga.
Ai Vera, que tristeza senti agora por você. Tenho pavor de pensar no Duke daqui uns anos… Mais um motivo para encontrarmos e se possível, te dar um pouquinho da essência de AROUND YOU (pra entender isso, vc tem de ver minha resposta a vc, no post “DE CORPO E ALMA chef” rsrssss… brincadeira, sei que você já entendeu sem precisar ler, aliás, veio de você mesma)
Hummm… Amiga, apesar de ser e estar super bem, se pudesse escolher, viria homem e na França… Mas mesmo depois de tanto tempo sonhando com a segunda parte, devo confessar que essa semana me bateu uma dúvida, e agora lendo seu comentário, sinto um sopro… Seria dessa fraternidade que vc acaba de se referir? Acho eu que sim.
Excelente seu texto Dilu.
Infelizmente estamos vivendo um momento muito grave de inversão de valores. Até quando? Não sei!
Assim mesmo temos que manter aquela luz da esperança acesa para um dia talvez, realizarmos o sonho de um país melhor.
Bjs!
Felix querido, estava com saudades de você, pensei que tivesse viajado.
Amor, as coisas estão banalizadas. Que Deus perdoe o ser humano que assim tem feito, e a nós resta a pergunta: O que será feito de nossos netos? Espero que eles possam usufruir desse mundo melhor, o qual vc se refere.
Bjs, não suma, please
Que texto criativo e verdadeiro,assim como as palavras da Vera!!
Não passei momento algum por este sentimento de vergonha tão decantado pelos jornais e etc.Sinceramente,isto tudo naõ me representa.
O sentimento que me representa é o da indignação frente a falta de tudo:segurança,saúde,educação.Esta última talvez,o motivo maior deste desespero pelo menor de nossos males!
O placar deste jogo nada mais foi do que cara de um país do improviso,do tudo “pra ultima hora”,da falta de comprometimento,da vaidade excessiva,do descaso.
Acredito muito na máxima:”Deus é brasileiro”!!Talvez Ele esteja somente nos mostrando pelo que vale a vida!
Adorei Junia: “isto tudo não me representa”, e nem a mim! Adorei tudo que você disse. Obrigada.
Dilu, eu adoro ler os posts, mas tb eu gosto de ler os comentários. Normalmente todos muito elogiosos, quase sempre concordam com o que vc posta. Os mais interessantes são os que dizem algo a mais ou os que discordam levando a gente a pensar no outro lado. Eu concordo c vc, e gostaria de ter entendido melhor pq acho que eu não entendi bem o que a Vera das Alterosas escreveu. Até gostaria que ela se explicasse melhor. De qualquer jeito, gostei demais. Um grande abraço p vc, pros leitores, pros brasileiros filhos dessa mãe que não é mãe, é madrasta, e um especial pra Vera
Oi Vanessa, vou deixar para a Vera conversar com você.
Hummm, adorei os abraços para todos nós, obrigada querida e outro carinhoso e apertado para você.
Não dá pra falar mais nada , após ler , admirar , embasbacar-me , com o que a tão querida , inteligente , competente , Vera das Alterosas , deixou registrado aqui …
Bravo … bravíssimo , Vera !!!
Beijos pra vcs , queridinhas Dilu e Vera das Alterosas !
Nilza amor de minha vida, seu comentário é o último que respondo hoje. Vou te copiar: “Não dá pra falar mais nada!” Você, tão sensível como é, deve saber o que se passa no meu coraçãozinho depois de tantos comentários lindos, queridos, carinhosos, e principalmente muito fortes. Estou embasbacada!
Concordo plenamente!!!
Falou e disse!