Há um bom tempo, almoçando com Ana Paula e Cristina, não sei qual das duas, acho que a Ana, me disse:
– Tenho sentido saudade de um post seu. Daqueles longos, onde você coloca a alma!
Respondi o que vem me deixando um pouco chateada:
– Tenho me sentindo bloqueada, tolhida, não consigo dar andamento no post da Maison Troisgros. Trabalho nele há um bom tempo, mas… Me sinto pequena para pronunciar sobre alguém que é sumidade no assunto e sobre qualquer coisa de mágico que lá acontece, que não existe em nenhum outro lugar.
Logo que cheguei em casa, leio essa mensagem da Ana Paula:
– Dispa-se dessa humildade boba e encara o post do chef chic!!!! Tô esperando! Coloca o coração no papel!
Hoje voltei neste, que é o único post que conseguiu me inibir. Ok! Depois de todo esse tempo, vamos enfrentar a fera! Rsrrsssss
Un Jour en Novembre com Saveurs Troisgois
A aparente simplicidade de um preparo é o fruto de um longo processo
O ritual começa! Ainda no bar, acompanhando uns drinks e só para abrir o apetite (como se precisasse), vêm dois Gougères (ou Pain au maïs) em formato de brioche.
Deve ser para começar a nos confundir no menu chamado Un Jour en Novembre. Poderia ser qualquer outro dia, mas esse “um dia em novembro” ficará na memória!
Une Mémoire
Mudar em nome da tradição
Já à mesa, trazem “carvões de trufas negras”, que, na verdade, são croquetes envoltos em pó de trufas. Ao seu lado, algo parecido com uma trouxinha de massa philo com sardinha defumada. E no curso, um triângulo de melancia temperada com um toque de mostarda, pimenta e vinagre vem sobre uma grossa tuile de parmesão. O tom do que está por vir já é definido por esse trio.
Une Innovation
A novidade instiga e provoca
Mas como se não bastasse e talvez ainda mais formidável, vem um tomate cereja caramelizado, sobre uma cama de gelo. O tomate é marinado em calda com coentro, anis estrelado e cravo. Depois, é mergulhado em massa de beignets (massa leve tipo tempura), frito, e finalmente coberto com caramelo misturado com gergelim. Uma vez que o caramelo é quebrado dentro da boca, o tomate explode, liberando todos aqueles surpreendentes sabores. Ainda que sutil, o contraste doce e ácido é muito bacana! Só lembrando que tudo isso é apenas amuse bouche. E o melhor: Luiz não come tomate, tive de fazer o sacrifício de comer os dois… kkkkkkkkkkkk
Une Répétition
Reproduzir o que é bom para aprimorar
Estes brioches ou esses Gougères ou esses Pain au maïs, sei lá o que são… voltaram, agora numa cesta linda de palha com forro telado, para confirmar: o que é bom, repete!
Une Surprise
Os ingredientes devem ter um significado, devem ser cúmplices
Acho que aqui a coisa começa a ficar séria. Estou em frente ao frescor! Provo uma agradável textura: macia e crocante que espalha leve fragrância de laranja. O que vem a ser isso? Gelatina! Gelatina? Sim, gelatina! Algo inusitado sobre o ingrediente comum: leveza bem dosada com inteligência. Lembra que já disse em outro post que agora gelatina é moda? Mas não pense você que é só fazer uma gelatina e pronto. Eu não vou me atrever! (disse isso logo que voltei, mas já me atrevi duas vezes rsrsrssss) Couteau é um tipo de crustáceo e tem esse nome por ter formato parecido com o cabo de uma faca. Eu já tinha provado em Paris e não tinha gostado, mas aqui… O sabor é outro! Começando pela crocância da endívia, passando pela doçura da gelatina combinada com o frescor muito sutil do coentro que contrabalançou com o gosto (que não gosto) marinho e iodado do crustáceo. E terminando pela forma minimalista da apresentação. Foi um abraço entre a terra e o mar. Adorei!
Un Plaisir Gustatif
A partir do distinto as formas cintilam
Ostras com nozes, uvas moscatel e molhinho feito com um vinho branco doce chamado Ranfio Vin doux. Bem… outra coisa que não admiro muito é ostra. Já pude comprovar que é um ingrediente que deve ser degustado só na beirada do mar, mas aqui… Rsrrssss De novo o leve gosto marinho com as nozes (gente, combinação perfeita), o doce da uva com o molho…
Une Explosion de la Truffe
Vibração entre sabores
Plis quer dizer ravioli. Esses foram recheados com abóbora, e por cima foram laminadas lascas de trufas brancas que só se encontram em Alba (as mais poderosas). Vieram sobre um molho de manteiga. Extremamente bom! Uma explosão da trufa no paladar que pecou 100% na apresentação, uma pena!
Une Cusine Impeccable
Compartilhar emoções e trabalho
Este não é um prato para ficar na memória, apesar de enxergar nele, uma cozinha impecável. Pequenos filetes de peixe em forma de mini rocamboles, com cogumelos e alho-poró. Bem, estou lamentando, mas em um nível muito alto. Se fosse em outro restaurante, talvez esse preparo fosse um “manjar”.
Une Gentillesse
Gastronomia associada a simpatia e harmonia
Como meu marido é vegetariano, alguns pratos foram trocados. Uma gentileza do chef! Não consigo lembrar exatamente, mas era uma massa feita de alcachofra e recheada com uma pasta também de alcachofra.
Un Voyage Au Paradis
Preconceito à mesa X Surpresas
No próximo prato vieram duas imensas vieiras com uma espécie de tuille. As vieiras eram da mais alta qualidade, e me lembrei que, até pouco tempo, elas nem me apeteciam. Claro, as surpresas estão no conhecimento! Nada igual a essas maravilhas, uma verdadeira viagem ao paraíso!
Un Chef Célèbre et… Sympathique
Na infância, oportunidade e benefício de atos de bondade e belas atitudes
Analisando tudo que eu estava vivenciando, quem vejo se aproximando da nossa mesa? Eu estava prestes a conhecer pessoalmente o chef de tudo aquilo e bocó que sou, não conseguia tirar um sorriso estúpido da minha cara. Não fui eu quem foi a Michel Troisgros, foi ele quem veio nos conhecer. O bom humor dessa “estrela”, sem a menor pompa me impressionou. Entre surpresa e feliz, ouço ele explicar sua visão da cozinha, a qual quer manter tradicional: Sifão? Nada melhor que um bom movimento de pulso…
Une magie
Atitude / Escolha / Realização
Maravilhosamente delicada e saborosa essa carne de veado vem com sabor de manteiga noisette. Gremolata é um acompanhamento tradiconal de ossobuco na cozinha italiana, composto por alho, salsinha e zest de limão. Mais uma vez, a desafetação! Parece magia! Como um prato tão simples consegue tamanho primor?
Para o Luiz, um preparo de ovos que nem posso dizer que ovos foram mexidos… Ovos foram levados à perfeição… com trufas negras.
Une Tradition
Cozinha é pessoal
Uma seleção de queijos da região, cujos nomes não posso dizer, não me lembro. Mas posso dizer que na França, eles, os queijos, acabam ficando um pouco monótonos, talvez para nós que não temos a cultura. Todas as refeições, por uma questão cultural e de tradição, eles vêm fazer parte da degustação. Aqui eles não têm nenhum charme nem na apresentação, muito menos, nos acompanhamentos.
Une Expérience Unique
Como a música sofre se houver muitas notas, na cozinha acontece o mesmo. Elementos se entrelaçam, nunca a mais.
Os prazeres doces! Foram divididos em três partes. Primeiro veio uma pré sobremesa com sorvete de iogurte, gengibre, limão, poucas amoras, e com o prato na mesa, o sabayon Chartreuse veio dançando, me lembrou um “pas-de-deux” de uma linda bailarina. Chartreuse é um licor francês, cuja fabricação é um segredo não divulgado pelos monges de um convento perto de Grenoble. Não senti que fiquei apenas iludida pela apresentação, estava mesmo tudo um pacto de sabores. Uma experiência única!
Une Constatation
Fascinado pela criação, Michel Troisgros é um contador de histórias
Essa turnê pelo interior da França foi imensa, difícil lembrar muita coisa, mas o que verifiquei nesse momento, nunca mais vou esquecer. Consegui enxergar uma mistura de poder, elegância e requinte que trombam no equilíbrio entre a emoção e a culinária. Lembro que ao ver o manuseio e colocar um pedaço dessa “experiência única” na boca, pensei… pensei… e não deu outra. Tive a consciência de que devo descer do meu “pedestal”, pois ali pude também ver claramente que nunca serei uma cozinheira, se eu não vier para uma cozinha como essa, se eu não passar um tempo praticando e não estudar MUITO… Senão, jamais chegarei nesse ponto. Todos os preparos vão muito além do que faço lá em casa, mesmo com Thermomix, Sous Vide, etc. Esses equipamentos não são suficientes para conseguir o que eles conseguem, é preciso mais.
Une Préparation Ordinaire
Presença, flexibilidade e capacidade de resposta, mais que riqueza!
Uma vez em um salão de beleza em Paris, a cabelereira disse que meu cabelo era “ordinaire”. Aquilo no momento me chocou – não que eu não achasse o mesmo, mas pela coragem dela em dizer. Depois soube que não carecia ficar tãooo chocada, o termo significa algo bom, apenas comum, sem glamour. E foi exatamente essa palavra que me veio ao ter essa sobremesa “barata” (só modo de dizer mesmo, porque nem tão barata é… Rsrsrssss). Lembrei também do 2000 mil folhas do Pierre Hermé, e em consideração a ele, pensei que ninguém mais no mundo deveria ousar uma 730, 1000 ou 2000 mil folhas, mesmo um Troisgros… Rsrsssss
Un Moment De Plaisirs
Evocar o lado confortável, a infância
“Entre vos doigts” quer dizer “entre os dedos”, que quer dizer “Mignardises” que quer dizer “pequenas delícias”. A proeza gustativa reside ou encontra-se aqui. Quando Louise estudava na Suíça, eu dispensava a sobremesa e a trocava por esses mimos, porque além de tudo ser absurdamente caro, essa parte se tornava a sobremesa em si, sem nenhum prejuízo ao que se cogita de uma refeição completa.
Une Occasion Spéciale
Amor ao trabalho
Que prazer ter escolhido este hotel/restaurante para essa nossa ocasião especial: inesquecível! Tudo veio acompanhado por um serviço très bon. Impecável e atento, sempre se preocupando em nos deixar felizes.
O restaurante Troisgros é realmente uma instituição como poucas na França, não foi por acaso as três estrelas Michelin por 45 anos consecutivos. Homenagem mais que justa!
Une Émotion Constante
Desenhar um estilo sem negar o antes
Fomos convidados a visitar a cozinha, tipo de proposta que não se pode recusar. Embora eu esteja um pouco acostumada a isso, confesso que fiquei um tanto nervosa. Euzinha aqui adentraria uma das melhores e mais corretas cozinhas do mundo!
Une Garantie
Pardons! Este pedaço da França não é um mito
Em Roanne
– Agora que já conheço Troisgros, posso morrer em paz!
– Após uma refeição “chez” Troisgros, o paraíso vai te parecer muito bobo!
Une Alliance Parfait: Tradition Et Modernité
Estilo criativo, técnica clássica francesa como base e influência japonesa
Quem gerencia a Maison Troisgros é o casal Michel e Marie-Pierre, mas seu filho César, também é chef. O velho Troisgros cumpre em seus herdeiros, o que deve ter prometido a si mesmo quando fundou em 1930 com sua Marie esse lugar mítico. Félicitations Monsieur Jean-Baptiste Troisgros, o senhor deixou uma herança bendita: a missão de perpetuar a saga familiar através da comida. E que comida! No auge de sua reputação, a combinação perfeita entre tradição e modernidade.
Une Destination Romantique Exeptionnellement Bonne
Boas escolhas se convergem em bons fins
Confesso que o menu Un jour en novembre mudou minha vida gastronômica, mas em princípio, a parada é ideal e estratégica para quem vai em direção a Provence ou a Côte d’Azur.
Une Journée Mémorable
Troisgros está situado num edifício bem em frente à estação de Roanne. É só descer do trem e entrar em um Relais&Chateaux sem muitas frescuras, que tem até cardápio com os preços na porta.
Un Maison d’excellence
Obter qualidade onde o autêntico acolhimento seja preservado
Ao cruzar a porta da Maison Troisgros, fomos acolhidos cordialmente e ao entrarmos no quarto, passamos pela linda salinha…
Nossa! Falei em cordialidade? Nessa salinha, olha o que nos esperava, que coisa mais chic! Brioche quentinho e chá. Ah nãooo, que delícia! Este foi o ponto alto.
Sabe por que esse foi o ponto alto? Os mimos vieram acompanhados das receitas…
Atravesso um pequeno corredor e chego no quarto: aconchegante, agradável, bonito, elegante, moderno, confortável… E a decoração? Puro bom gosto. Chic!
Os banheiros são modernos. E os roupões? Confesso que nunca tinha visto roupões em seda, lindos!
Chega de quarto, vamos para o charmoso jardim, onde é possível ter um drink, ou um aperitivo, ou café da manhã ou apenas um momento de nada ter.
Muitos salões acolhedores estão disponíveis aos clientes. O bom gosto impera em todos os ambientes!
No café da manhã aquela coisa maravilhosa (Gougères ou Pain au maïs ou brioche, lembra?) vem para tirar pessoas sérias do sério, principalmente a mim, que aboli essa refeição engordativa! Mas como não comer? Faço mais uma promessa: “só hoje e nunca mais!” Ãh Rã!
E a lojinha? Só para enlouquecer de novo as pessoas sérias como eu, que amam coisas de cozinha e casa.
Se nada destas coisas apetecerem… ainda resta uma das coisas melhores do mundo: a leitura. Só que aqui os livros são direcionados aos amantes da gastronomia. Acho que a logomarca da maison que é um T não deveria ser de Troisgros e sim, Tudo de bom! Rsrssss….
Un Grand Merci Pour Tout
Sim, um grande e carinhoso muito obrigada por tudo!
Fim dessa experiência! Nem fico triste porque sei que a consequência, ou melhor, a lembrança do meu “eu” mimado vai ficar por muito tempo registrada em um canto qualquer…
Para os mais curiosos, deixo um resumo da história da MAISON TROISGROS
O sobrenome Troisgos apresenta prodigiosa atuação no mundo da cozinha, não só na brasileira, haja visto o ilustre “franco brasileiro” Claude, como na francesa. Seu avô, Jean-Baptiste Troisgros e a esposa Marie abriram seu primeiro restaurante em Chalon -sur- Saône. Tiveram dois filhos, Jean e Pierre e em 1930, a família se mudou para Roanne, pacata cidade, onde compraram um restaurante modesto em frente à estação de trem. Fiquei curiosa e quis saber qual seria o motivo dessa localidade um tanto quanto sem graça. Pois bem… Durantes anos, ricos parisienses, para driblar o frio, percorriam as autoestradas em busca do ensolarado clima do sul. Donos de restaurantes pressentiram o bom negócio que se formava nesse modelo de comportamento. Para prover, alimentar, nutrir, enfim, alegrar os abastados, nada melhor que abrir ao longo das rodovias, bons estabelecimentos. Ambos autodidatas, Jean-Baptiste olhava o salão e a adega, enquanto Marie preparava receitas regionais. Apesar de ela ter sido a cozinheira, ele determinava a cozinha. Foi um sucesso imediato e em cinco anos, o casal já tinha feito nome. Depois da guerra e da ocupação, os dois filhos, criados no restaurante, começaram a sua formação no ramo. Após experiências em vários restaurantes famosos, voltaram a Roanne e assumiram a cozinha do Troisgros. Juntos, ganharam a primeira estrela Michelin em 1955. O pai continuou como maître d’ hôtel e sommelier. Em 1965, tiveram a segunda estrela e em 1968, a terceira. Os elogios não pararam – Christian Millau anunciou que Troisgros era o melhor restaurante do mundo. Em 1983, Jean morreu e no ano seguinte, Michel se juntou a eles na cozinha. Michel e Marie-Pierre, sua esposa, preparavam para abrir o seu próprio restaurante em Sidney, mas a morte de Jean fez com que mudassem seus planos, permanecendo no Maison Troisgros.
Puxa! Deve ser um sonho!
É mesmo querida, um sonho!
Dilu é assim : nos presenteia com um pacote de informação, recheado de beleza e charme e embrulhado com carinho e gentileza.
E finaliza com um grande laço de modéstia.
Muitos beijos e obrigada, Diluzinha!
Ah maravilhosa…. que comentário mais a sua cara! Obrigada querida
Diluzinha, se vc é bocó… hummmm, imagina nós! Kakakaka
Cristina, todos temos nosso lado bocó em certos momentos, faz parte! rsrsssss Bjs querida
Ai Dilu, é tão gostoso ficar sabendo as coisas assim do jeito que vc escreve. Fica tão fácil ler. Continue sempre, beijo, Gab
Gab, só posso te agradecer! Mas pra quem gosta de comida, esse post é um prato cheio… kkkkkkkkkkkkkkk
Dilu, vou programar essa direção pra ser nossa proxima viagem. Que vontade que me deu de conhecer1
Patricia, antes de vocês programarem, vamos combinar um encontro para falar dos lugares. Bjss
“Pacto de sabores, foi um abraço entre o céu e o mar, viagem ao paraíso”, Dilu querida, você é desafetada, incrivelmente talentosa e modesta! Que bom que você se desnudou da humildade e fez esse post que me levou ao paraíso do pacto dos sabores! Só mesmo usando a minha imaginação e me deliciando com as suas fotos para conhecer tamanha maravilha! Que bom Fada, mais um post para o meu coração, mais um post para a minha alma! Obrigada! E que Deus te ilumine e presentei com muitos abraços entre o céu e o mar! Amei!!!!!
E vocês em nossas vidas para todo o sempre, é isso que espero para nós!
Eu sabia deste restaurante, mas não sabia mais nada. Muito legal adorei o mapa. Um beijão pra voce Dilu
É Juliana, achei legal colocar o mapa para que as pessoas que não conhecem, poderem se situar. Acho que daqui para frente vou sempre colocar a cidade no mapa. Que bom que você gostou, obrigada querida, bjs
Mineira, vim aqui apenas te dizer que vc é muito bacana em compartilhar tanta coisa bacana com a gente. Beijocas da carioca sua fã
kkkkkkk e vc é uma fofa!
Beijocas da sua amiga curiosa, muito curiosa para te conhecer pessoalmente!
Gente, que espetáculo!
Obrigada Lelena, volte sempre e muitos beijos
Que cardápio elegante. O tomate cereja deu até pra sentir o gosto, da maneira que foi descrito.
A França e seus deslumbramentos gastronômicos…e você para registra-los. Coisa boa é pouco! Rsrsrs
Ah Felix meu querido, que bom que você gostou, e sei que mais que qualquer um de nós, você tem essa capacidade (fina) de sentir o que é apenas descrito. Bjss
Coisa boa é pouco mesmo, Felix. Impressionada c esse blog!
kkkkkkkkkk adorei! Bjs querida
Dilu, cadê a receita do brioche? Lembro que você disse que ia dar. O post ta barbaro!
Hummm Claudia, falei mesmo, só que esqueci. Vou traduzí-la e postar, mil desculpas. E mil beijos!
Diluzinha, É mto bom viajar nas asas da sua prosa. Ver, pelos seus olhos, histórias de outros mundos, outros tempos…. ver sua vida sendo expandida na nossa por esta magia que é o compartilhar. Hoje estou deixando links para comentar o Dilucious. Sua narrativa me lembrou este vídeo. porque foi um dia de novembro de pura paixão em terras francesas. bjk amiga.
https://www.youtube.com/watch?v=Me7wlASiKUg ( o link)
Preciso deixar a tradução de mais essa gentileza de sua parte amiga que mora no fundo do meu coração, te amo demais!
Gente… ouçam a musica, linda, e depois leiam a tradução. Que presente mais carinhoso foi este… OBRIGADUUUUUUUUUU
Apaixonada
Parece que alguém convocou a esperança
As ruas são jardins, eu danço nas calçadas
Parece que meus braços se transformaram em asas
Que a cada instante que voa eu possa tocar o céu
Que a cada instante que passa eu possa comer o céu
Os sinos estão pendurados, as arvores perdem a razão
Elas caem sob as flores no mais ruivo do outono
A neve não derrete mais, a chuva canta suavemente
E mesmo os postes parecem estar impacientes
E mesmo as pedras se acham importantes
Porque eu estou apaixonada, sim eu estou apaixonada
E eu tenho nas mãos a coisa mais importante do mundo
Eu sou amada, eu sou a tua amada
E eu canto pra você a única coisa do mundo
Que faz existir valer à pena, que faz existir valer à pena
O tempo parou, as horas são voláteis
Os minutos se agitam e o tédio faz naufragar
Tudo parece incerto, tudo trinca sob o dente
E o barulho da tristeza lentamente se afasta
E o barulho do passado simplesmente se cala
Oh, os muros mudam de tijolos,
O céu muda de nuvens,
A vida muda de maneiras e as miragens dançam
Me disseram que viram o destino se mostrar
Sem demonstrar, parecia que ele devastaria tudo
Ele tinha a tua aparência, a tua maneira de falar
Porque eu estou apaixonada, sim eu estou apaixonada
E eu tenho nas mãos a coisa mais importante do mundo
Eu sou amada, eu sou a tua amada
E eu canto pra você a única coisa do mundo
Que faz existir valer à pena, que faz existir valer à pena
Dilu, te confesso que vim aqui mais cedo e quando vi o tamanho do post, desanimei. Dizem que post não deve ser grande. Mas fiquei curiosa e resolvi voltar. Ainda bem que voltei. Adorei! Que jeito de contar coisa banais desse modo interessante, e chego até a dizer, muito envolvente. Comecei a ler e quis pular, mas não consegui. Li tudo, até o texto final da família do chef ban ban ban. Você me cativou, até o próximo. Um abraço, Karen
Karen que já é minha querida, mesmo acabando de te conhecer lá no post da Polinha. Que alegria você acaba de me proporcionar, você nem faz ideia! Todo mundo fala isso, inclusive, vou te contar um caso: fiz um curso para aprender a escrever. O que mais me marcou foi que a professora disse que post não pode ser grande. Fiquei pensando naquilo, pensando… e analisei o Dilucious. Cheguei à conclusão que se os comentários são quase do tamanho dos posts que ela acha serem os certos… como eu conseguiria fazer post pequeno com tanto para mostrar. O que eu deixaria de escrever? Quais fotos eu deixaria de colocar? Volte mais minha amiga, bjsss
Bunitinho esse “a lembrança do meu eu mimado vai por muito tempo ficar guardado em um canto qualquer” Fechou bem!
Ah Maria Jose, obrigada querida! É engraçado… se leio agora isso que você acabou de escrever, me soa diferente… rsrsrssss
Adorei vc ter feito o sacrifício de comer dois tomates hehehehehe Ruim não!
kkkkkkkkkkkkk
Sacrifício ruim, né? Se fosse agora, pediria uma porção com 12. kkkkkkkkkkk
Sempre um prazer ler seus posts!Bjs
Obrigada Beth, fico feliz demais! Bjs
demais!!!
Thanks Priscila! Bjs
Dilu, que post maravilhoso!!!! Fiquei com água na boca!!!!!
Heloísa querida, que prazer te ver aqui. Prometo fazer pra vc no nosso almoço, um prato inspirado no Troisgros! Bjss
Eh Dilu, quem gosta de comer ta sempre saindo do sério, pq não consegue segurar a onda e quem gosta de cozinhar, também não: adora comprar utensilios de cozinha. Conclusão: se ficar o bicho come, se correr o bicho, pega… hehehehe…
kkkkkkkkkkkkkk é verdade Heliana. Mas é assim que somos felizes! Bjsss querida, adorei seu comentário
Gente, que maravilha! Sempre aprendendo com você Dilu! Bjs
Ah Heloísa querida, que bom! Tomara que continuemos aprendendo umas com as outras. Isso é ser feliz entre amigas. Querida, muitas saudades pq vc sumiu muito! Bjss
Cheguei a engasgar com tantas delícias , Ana Paula como sempre dando o empurrão rss ! Ficou fantástico , de saborear com os olhos . O mapa me fez lembrar uma viagem de Geneve passando por Grenoble e parando em Aix-de-Provence onde almoçamos maravilhosamente bem e deitamos na grama para dar uma pausa nos pensamentos . Na volta uma parada em Mont-Blanc e um delicioso Fondue no Hotel ! k k k só que todo restaurante tinha odor de Fondue. Realmente lugares e banquetes que só você descreve nos engordando kilos que valem a pena . Lindo Post , parabéns amiga !Saudades de você , e das : IT AMIGAS !!!!!
Eliana querida, adorei adorei e adorei: “deitamos na grama para dar uma pausa nos pensamentos” Ah!!!! Lindo isso! Estamos hoje começando uma viagem e se vc me permitir, vou usar essa sua frase espetacular!
Que sonho, que post maravilhoso!
Tina querida, você que assim como eu, ama esse tipo de experiência tem de conhecer o Troisgros, se ainda não conhece. Bjs
Espero um dia,sim, conhecer. Está na minha lista. Bj
Minha querida linda . o meu tudo é tão simples que as vezes tenho receio de dividir ! Fico feliz que tenha gostado , mas daí a usa-lo k k k k . Foi saindo sem pretensão e disse ! Obrigada , faça uma deliciosa viagem . Volte com muitas novidades para nós . Beijos
Eliana querida, acho que vou voltar com novidades sim, mas nada melhor que nossa comidinha mineira… rsrssss… Verdade! Nada no mundo é melhor que o arroz com feijão da casa da minha sogra… Afff! Um dia vou te convidar para experimentar, e aí vc vai me dar razão! Bjs e saudade!
Lamento não te conhecer. Vce é um barato de pessoa. Descolada, chique, elegante e simples. Gosto de gente assim. Curto demais suas postagens. Abraço .
Rita que comentário mais querido! Desculpe só te responder hoje, mas estou viajando e o tempo está curtíssimo, já que o início da viagem foi todo alterado em função do nosso voo que foi cancelado.
Você me deixa super feliz com seu comentário, obrigada de coração. Amo o blog e acho uma delícia escrever cada post. Alguns fico achando uma bobagem, outros fico feliz com o resultado, mas de uma maneira geral, me deixam satisfeita.
Vamos combinar de nos conhecer pessoalmente assim que eu voltar, faço questão!
Bjs querida e de novo, muito obrigada!
Brigada digo eu pelo carinho em me responder. Só confirma o que disse acima. A gente sente que seu blog é escrito com o coração e claro com suas aventuras de viagem, de gastronomia e de “viver”. Compartilhar tudo isso é mto prazeroso.
Se joga. Vce é otima.