Na Borgonha, vinhedos abraçados por muros de pedra recebem o nome de CLOS. Na estrada que liga Dijon à Beaune, ao percorremos a Route des vins de Bourgogne ou a rota dos Grands Crus,  já de longe, vemos o Château Clos de Vougeot, castelo com bela fachada renascentista datado do século XII.

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Clos de Vougeot

     Por Aline Mendonça

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Bem no meio dos vinhedos, a importante propriedade dos monges cistercienses, apontados como responsáveis pelo mapeamento dos terrenos da Borgonha, já foi utilizada para a produção de vinho.

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Embora não seja mais produtor de vinho, o Clos de Vougeot, hoje monumento histórico, é um grande ícone da história da Borgonha, ainda mais que, quase toda a história da Borgonha começou nessa região.

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O monumento é sede da Confrérie des Chevaliers du Tastevin desde 1934, incialmente criada para estimular a venda de vinhos depois da crise de 1929.

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Quem sabe qual é a função da confraria? Bem, atualmente administra e faz a manutenção do castelo, mas além disso…

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Além disso, abriga seus próprios grandes eventos, tem a incumbência de impulsionar o turismo, os vinhos e a gastronomia da Borgonha, e ainda, manter os costumes e as tradicionais festas da região.

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Apesar das primeiras cepas terem sido plantadas no século XII, não existem as famosas degustações e nem venda de vinhos.

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Mas o castelo é aberto ao público e ao visitarmos essa preciosidade, podemos admirar o que foi usado há tanto tempo.

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E o parreiral abraçado pelo Clos? Ele possui mais ou menos 53 hectares, divididos entre 81 proprietários viticultores que produzem anualmente cerca de 1.000 garrafas.

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Propagada em cada garrafa, muito mais que um vinho, vem a história de cada um deles.

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Essa é a magia da Borgonha! Além do “terroir”, entendemos o “savoir-faire” plantado em cada grand-cru que sai do tal muro, ou seja, do “Clos”, nesse caso, CLOS DE VOUGEOT.

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Um grande abraço para vocês, com muito terroir, savoir-faire, ou simplesmente, muito vinho!

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