Mesmo com tanta precaução para não me atrasar, acabo me atrasando (e muito), mas antes tarde que nunca, né gente?
Minha vida tá uma agitação só e coisas aconteceram… Graças a Deus, só coisas boas que, aos poucos, vou dividindo com vocês.
E já que tá tudo atrasado, que tal parar de ”lero, lero” e ir direto ao assunto, para que ele também não se torne atrasado, retrógrado? Rsrsss…
Hoje trago como pano de fundo o jantar organizado pela Veuve Clicquot (que dispensa apresentação) em parceria com o Restaurante Akemi. Claro, o contexto girou em torno dos Champagnes, sua cultura e Madame Clicquot…
Tá vendo? Assunto que não se torna retrógrado, já que, hoje, a viúva seria muito moderna, tanto quanto foi em 1805.
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VEUVE CLICQUOT avec AKEMI! Merci avec Arigatô!
Por Dilu Bartolomeo Villela
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Sabia que a palavra viúva é a tradução da palavra VEUVE? Pois é, foi o que aconteceu com Madame Clicquot que, em 1805, com apenas 27 anos, perdeu o marido se tornando uma das primeiras, mais dedicadas e exigentes mulheres de negócios dos tempos modernos.
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Com um “savoir-faire” inigualável, a jovem viúva mudou os rumos da VEUVE CLICQUOT e tornou a marca uma das mais luxuosas e cobiçadas do mundo.
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Em 1810, ano em que foi feito o primeiro Champagne millesimé, isto é, de uma única safra, a Maison Clicquot passou então a denominar-se Veuve Clicquot-Ponsardin.
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Surgia assim, oficialmente, a marca VEUVE CLICQUOT em Reims, maravilhosa cidade a 140 quilômetros de Paris.
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Um brinde com ”a viúva”, por favor! Por trás dessa frase está implícito que a senhora em questão é uma garrafa de Champagne VEUVE CLICQUOT.
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Você está pensando que estou te contando tudo isso à toa? Ao contrário!
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Se, como dizem, o frei Dom Pérignon criou o Champagne, a viúva Clicquot, reinventou e converteu a bebida em ícone do consumo de luxo e o Akemi transformou um jantar de segunda-feira num banquete “borbulhante”.
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Quem foi, foi, quem não foi, PERDEU! Oui!
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Sim, perdeu o “yellow Clicquot”, cor símbolo da marca VEUVE CLICQUOT que deu o ar da graça em BH, dando um “tom” pra lá de especial ao Restaurante Akemi.
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Perdeu o jantar harmonizado realizado no Akemi em parceria com a Veuve Clicquot e profissionais da marca, entre eles, François, que nos deu uma verdadeira aula.
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Perdeu o Champagne VEUVE CLICQUOT, mito entre paladares refinados. Perdei esse buquê inconfundível, apreciado por reis, rainhas e claro, por nós, súditos que às vezes temos a sorte de saboreá-lo.
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Perdeu “um brinde com ”a viúva Clicquot”! Rsrsss…
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Perdeu o jantar de oito cursos com entradas, pratos principais e sobremesa que ficou à altura do Champagne.
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E por fim, perdeu o Champagne que foi servido generosamente entre os felizardos amantes da bebida de Baco e delícias da gastronomia nipônica.
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Tudo começou com um TIRADITO CLÁSSICO: finas lâminas de peixe branco cobertas com molho de ceviche. Cebolas finas e muito bem preparadas ajudavam a enriquecer o gosto do molho.
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Depois, MARINARA SHRIMP, camarões flambados no curry ao molho “marinara”. Nunca tinha ouvido falar sobre molho marinara, por isso, foi um prazer conhecer o ilustre desconhecido que nada mais é que um molhinho de tomate. Na minha opinião, só pecou na apresentação.
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Em seguida, SALMÃO PASSION. Uma paixão mesmo as finas lâminas de salmão cobertas com redução de maracujá e fios crocantes de massa. Uma delícia!
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Achei o próximo prato, FRUTOS DO MAR A LA PASSION, um pouco abaixo do nível. Muito cremoso, com um gosto meio indefinido, enfim… Os frutos do mar foram salteados com molho peruano (???) e pimenta aji. Até a foto resolveu prejudicar o prato…
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ROBATA DE ABOBRINHA GRELHADA COM HADDOCK. Adoro abobrinha, desse jeito então…
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O SASHIMI TUNA – atum levemente maçarico com molho oriental à base de ostras – foi servido junto com o SUSHI GUACAMOLE – salmão com guacamole – estava muito bom!
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O GRELHADO TROPICAL, sobremesa simples ao paladar / linda na apresentação, era composta por cubos de abacaxi grelhados com sorvete de creme servido dentro de meia casca de laranja, muito bem cortada. Linda!
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Gosto de sentir os sabores da comida harmonizados com os sabores da bebida, mas não sou ligada nisso a ponto de repetir o porquê de cada uma das harmonizações. No momento, sinto, aprovo ou não e pronto, passa! Entretanto, a harmonização da sobremesa se tornou um capítulo à parte. Super interessante.
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François, no seu quase perfeito português de quem se mostra apaixonado pelo Brasil, nos explicou algo que eu nunca havia ouvido falar:
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Quem sou eu pra responder? Não tenho a menor dúvida se é ou não certo, o certo que estava de ajoelhar e agradecer aos deuses… Ah… Baco!!!
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Ah… Champagne! Cristalino, doce na medida certa, borbulhas que formam delicada coroa ao chegar à borda da taça. Que venham mais e mais aromas, sabores, borbulhas e… Cheers!
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Sim, quem não foi perdeu essa noite VEUVE CLICQUOT avec AKEMI, mas eu não perco a chance de agradecer com um sui generis Merci avec Arigatô!
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CURIOSIDADES
Os Champagnes VEUVE CLICQUOT são comercializados em garrafas de 200 ml, 375 ml, 750 ml, 1.5 litros (Magnum), 3 litros (Jeroboam) e excepcionalmente 9 litros (Salmanazar). Atualmente, encontrados nas versões:
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Brut Yellow Label – o mais conhecido de seus Champagnes (os rótulos dessa cor representam 85% da produção) deve sua estrutura sólida à predominância da uva Pinot Noir e sua elegância e fineza a quase um terço de uva Chardonnay. Seu aroma, intenso e agradável, tem notas frutadas e de brioche. Sua harmonia, seu frescor e sua notável estrutura frutada atingem plenamente o paladar. Este complexo e poderoso champanhe é identificado pelo inconfundível rótulo amarelo e por sua cor amarelo-palha.
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Rosé – primeiro Champagne rosé que o mundo conheceu em 1775. Em 2004 volta a fazer história com o lançamento do VEUVE CLICQUOT ROSÉ (Non Millésimé). Fiel ao espírito dos enólogos da Maison, este Champagne tem um aroma delicado de framboesa, morango e cereja.
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Demi Sec – um dos maiores clássicos da Maison francesa, este Champagne é ideal para ser servido como acompanhante de sobremesas. É identificado pelo rótulo branco.
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La Grande Dame – este Champagne é elaborado em anos de safras excepcionais. As oito regiões históricas da Maison VEUVE CLICQUOT, às quais são conferidas a demarcação de excelência de “Grands Crus”, definem uma personalidade inconfundível: o vigor da Pinot Noir une-se à delicadeza da Chardonnay. Durante um período mínimo de seis anos, nas profundezas das cavernas transformadas em adegas (as famosas “Crayéres”), os aromas se revelam e as nuances se definem. Todo Champagne La Grande Dame possui impresso no rótulo o ano da safra em que foi produzido. Com paciência e paixão, La Grande Dame se faz cada vez mais desejada.
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Vintages – esta linha de Champagnes, composta pelo Brut, Rosé e Vinatge Rich, é fabricada somente quando as colheitas são antológicas e excepcionais. Mas um Champagne vintage requer também todo o talento e visão do Chefe de Cave para criar um vinho extraordinário que será resguardado nas caves antes de ser finalmente oferecido ao mundo.
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Cave Privée – são os mais raros e extraordinários Champagnes produzidos pela Maison. São apresentados em dois tamanhos: a garrafa normal (de 750 ml) e a 1.5 litros (denominada magnum), nas versões rosé e branco. Todos são procedentes de vinhedos especiais, classificados como Grand Cru ou Premier Cru, com as variedades tradicionais da região: pinot noir, pinot meunier e chardonnay. No caso do rosé, são adicionados 15% de vinho tinto com a pinot noir colhida no vinhedo de Bouzy.
– O VEUVE CLICQUOT RICH, primeiro e inovador Champagne usado apenas na mixologia (arte de preparar drinques), tem maior dosagem de açúcar e poder de intensificar sabores e aromas quando consumido com gelo. Para quem gosta de elaborar coquetéis, experimente combinações distintas conforme sugestões da CLICQUOLOGY (mixologia da Veuve Clicquot) para enaltecer as características do VEUVE CLICQUOT RICH. Diversos ingredientes formam drinques diferenciados: abacaxi, grapefruit, limão, pimentão, aipo, pepino, chá Earl Grey, ou chás com bergamota, com cubos de gelo e Veuve Cliquot Rich. Esse é o champagne conhecido como o mais cool do mundo!
– A Veuve Clicquot desempenhou importante papel na consagração do Champagne. A bebida foi escolhida pela nobreza e burguesia europeia, que eram regadas pelos rótulos surpreendentes da marca.
– Recentemente, uma garrafa de VEUVE CLICQUOT de 1893, a mais antiga já descoberta, foi encontrada na Escócia. Como foi mantida no escuro, seu líquido estava em perfeitas condições. A garrafa está em exibição em Reims e seu valor, inestimável.
– Percorrendo uma trajetória de grande e constante sucesso, em 1995, a marca foi pioneira ao introduzir a Rich Reserve, primeiro Champagne para ser servido exclusivamente com comida.
– Hoje a Veuve Clicquot faz parte do grupo Louis Vuitton Moët Hennessy de artigos de luxo.
– As curiosidades não pararam por aí. Em 2004 foi lançado, primeiramente no Japão, o champanhe (não vintage) VEUVE CLICQUOT ROSÉ.
E por aí vai…
CHEERS!!!
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Ahhh, perdi!
Eu faço pra vc Polinha, na hora que vc quiser!
Gente, mas que beleza que foi. Nem parece que foi aqui em BH. Não esqueça de avisar e CONVIDAR na próxima viu Diluzinha
Claro Patricia, não me esqueço de vc, jamais!
Diludica, eu to vendo que foi muito bom o evento e o post mostra bem o que a gente perdeu…
Se consegui mostrar uma parte já fico satisfeita Monica, mas não conseguiria, pois o François é expert e falou muita coisa bacana. Da próxima, não deixe de participar… bjs amore
Que c’est beau de voir ces professionnels… BRAVO
Merci Noelly
Que venham mais e mais aromas, sabores, borbulhas e que eu possa participar Dilu. Me avisa s’il vous plaît
Cheers!
kkkkkkkk
Um jantar no Akemi já é bom, com harmonização então nem se fala e com Veuve Clicquot… O que dizer então?
Verdade Renata, vc perdeu! Snif… Snif….
Literalmente delícia de artigo que eu bem que queria ter feito parte do cenário. kakakaka Mas já que eu não estava lá, só posso falar que gostei de aprender este tanto de coisa. Obrigada por partilhar com a gente tão gentilmente. Um abraço, Elma
Elma, querida, obrigada!