Eu estive lá!
Eu fui!
Eu vi!
Le Macchine de Leonardo, exposição rica em conteúdo, com mais ou menos 60 reproduções dos desenhos de Leonardo da Vinci.
Há descrições multilíngue ao lado de cada uma e um convite para trabalhar algumas das extraordinárias invenções, ou melhor dizendo, contribuições que o genial artista deixou para o mundo.
Levante o dedo quem não é fã desse grande gênio nascido em 1452 e criado em Vinci, pertinho de Firenze?
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UNA BELLA MATTINA
com ninguém menos que
LEONARDO DA VINCI
Dilu Bartolomeo Villela
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Instalada no cenário maravilhoso da Igreja St. Cristoforo em Lucca, a exposição celebra um sábio, e permite ainda termos ideia do que é ser uma mente genial.
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E o que um gênio tem que os outros não têm? Hummm… Ele tem um certo brilho, coisa que poucos possuem.
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Brilho nato em Leonardo da Vinci.
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Da Vinci expressou seu gênio, ou melhor, mostrou a que veio com apenas dezenove anos, quando em Firenze, despontou mostrando o grande artista, apesar de jovem.
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Leonardo é responsável por uma das obras mais famosas do mundo, a Última Ceia, pintada no refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie.
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Mas também é dele a mais notável e conhecida obra de todos os tempos. A Mona Lisa é provavelmente o retrato mais famoso e talvez o mais valioso na história da arte e qual outro é tão comentado, controverso, questionado, apreciado, visitado, e o pior, reproduzido?
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Leonardo pintor e escultor fez maravilhas sim, mas Leonardo cientista, mecânico, hidráulico, aerodinâmico foi considerado a descoberta do século XIX.
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Mas além da pintura, dedicou-se à anatomia…
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Dedicou-se a quase todos os tipos de mecanismos…
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Dedicou-se à arquitetura e urbanismo…
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Astronomia e, aos vinte e quatro anos, já tinha grandes projetos em mente.
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Sim, imagine um ser que veio com a missão não apenas de ser genial, mas também de ser o mais extraordinário espírito inquieto que, além de si mesmo, carregou consigo o pintor, o escultor, o arquiteto, o matemático, o engenheiro, o astrônomo, o físico, o naturalista, o químico, o músico, afff… todos eram um só, trabalhando para o conforto de muitos.
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Este homem que não sabia aritmética era um aficionado com a matemática, considerando-a como a forma mais pura de raciocínio.
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Este homem que não sabia aritmética , foi um criador de máquinas, na época, perturbadoras.
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Este homem que não sabia aritmética, possuía extraordinárias e avançadas tecnologias.
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Era um observador atento e estudava minuciosamente o corpo humano, tendo sido o primeiro a estudar a anatomia diretamente sobre os corpos. Deixou descrições precisas sobre o funcionamento do coração, sobre a estrutura da coluna vertebral e sobre o movimento dos músculos.
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A mostra conta a história de um homem que, graças à sua profunda disposição de observar a natureza, descobriu, entre outras coisas, que o número de anéis no tronco corresponde à idade da árvore. Também lidou com os fenômenos da luz e a razão pela qual a luz projeta imagens invertidas.
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Era também fascinado pela astronomia e num momento em que todos acreditavam que a terra era imóvel no centro do Universo, ele afirmou que a Terra fazia parte de um sistema com o sol no centro.
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O mago da Renascença era também compositor, tocava harpa e não se descuidava dos alaúdes, liras, harpas e violas. Queria aperfeiçoar os instrumentos musicais e para isso, estudou a transmissão de sons.
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Fisicamente, Leonardo era conhecido por sua força (dobrava uma ferradura com as mãos). Tinha uma face aberta, benigna, cabelo comprido, barba branca grande, cuidadosamente perfumada e ondulada, olhos escrutinadores que examinavam e analisavam tudo minuciosamente.
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Era vegetariano, protestava contra o costume de matar ou fazer mal a seres vivos. Era de uma gentileza extrema com “os amigos”, comprava pássaros engaiolados para colocá-los de volta na natureza. Amava as roupas de luxo, era esgrimista e hábil em equitação, adorava cavalos, o “mais nobre e belo animal”.
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Leonardo se apresentou à Corte Milanese com uma carta surpreendente em que listou tudo o que era capaz de fazer.
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De invenções relacionadas com a guerra, como túneis secretos, pontes móveis, bombas, canhões…
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E se fosse necessário lutar no mar, navios, submarinos e tudo que seria usado séculos mais tarde.
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Em suma, de acordo com a variedade de casos, poderia construir coisas infinitas, segundo ele.
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“Da mesma forma, em tempos de paz, posso fluir na arquitetura, na construção de edifícios públicos e privados, na condução de água de um lugar para outro ou qualquer coisa na pintura, na escultura de mármore, bronze, argila…”.
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Dois séculos antes do resto da humanidade, Leonardo previu a necessidade de mecanizar atividades manuais para produção em escala industrial, mecanizar o transporte, construir arranha-céus e foi ele quem inventou da bicicleta ao helicóptero.
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As invenções de Leonardo não foram devidamente levadas a sério: os poderosos da época não confiavam que tais máquinas pudessem funcionar – se recusavam a acreditar que carros sem cavalos poderiam movimentar – e assim foi o destino da maioria das invenções do gênio.
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O que mais assombrou foi a do voo humano. Da Vinci estudou em detalhe o movimento das asas e cauda das aves, segundo ele, seres superiores a nós. Desenhou equipamentos inspirados na maneira que eles levantavam voo (ah, é lenda que Leonardo “tentou voar”).
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O que ele inventou foi o planador que tirava vantagem da força das correntes de ar.
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Ele foi responsável pela concepção do “parafuso aéreo”, princípio baseado em helicópteros modernos.
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Em 1516, Leonardo havia envelhecido prematuramente e pintou um auto-retrato se mostrando careca até metade da cabeça, bochechas e nariz cobertos de rugas, e quase submerso em barba.
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Em 1519, com 67 anos, Leonardo da Vinci foi-se, mas deixou muitos manuscritos. Pena que são difíceis de serem decifrados, pois ele era canhoto e escrevia da direita para a esquerda…
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Na mostra há um vídeo que cobre a vida e obra deste homem extraordinário. Gostaríamos de ter visto, mas o tempo não andou de mãos dadas a tanta informação. Mas o que valeu foi a experiência de poder tocar, operar e perceber a capacidade das invencionices de ninguém menos que Leonardo da Vinci.
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Diz o gênio que “A sabedoria é a filha da experiência …”. Foi em nome da enorme sede de conhecimento e da curiosidade interminável que ele estudou, investigou e experimentou todo esse arsenal, nos deixando essa rica herança.
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Grazie LEONARDO, por MAIS UNA BELLA MATTINA!
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Veja o post anterior dessa viagem à Itália
PISA Maior e melhor erro de cálculo da Toscana
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Veja o próximo post dessa viagem à Itália
Pisa e Lucca num dia só! Dio mio, viva a Itália!
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Dilu, sensacional post maravilhoso viajei com vc nesta exposição.
Diluzinha ,eu vi isto tudo em Veneza !
É impressionante o que foi este Vinci ,né?
Eu adorei o post !Parabéns !
Que riqueza de informações esse post! Sensacional. ..Parabéns, Fada!
Dilu, eu adoro este tipo de post eu viajo com você e aprendo coisa pra caramba só posso agradecer
Beijo e obrigada!!!!!!!!!
Eu só achei ruim que vc não mostrou a cidade Dilu, que deve de ser linda. Eu to com saudade daqueles posts que mostra a cidade, o hotel e o restaurante. Que tal?
Eu fui lá em Lucca e não vi esta exposição, que pena! Mas o bom que devo tá vendo tudo aqui no seu blog devido a riqueza de detalhes. Obrigada Diluzinha!
Una bella maneira de compartilhar conhecimento
GRAZIE!