Gente, meu nome é Jamille, prazer estar aqui! Então… contando pra Dilu sobre um almoço em homenagem à mulher, ela me convidou pra compartilhar com vocês, via blog, como foi o conceito do evento, que foi muito bacana, o convite e o que vou contar. É uma pena o evento não valer mais como sugestão, mas fica a dica para o próximo ano se algumas de vocês estiverem aqui em Paris nesta época e quiserem saborear um menu especial no 8 de março, dia dedicado a nós, mulheres. Mas até lá, se você gosta de cozinhar, veja como é inspirador e curioso o menu “Les femmes à l’honneur à Maison Blanche“. No meio do post dou até uma de Dilu, entrando com um pouco de cultura gastronômica… hehehe…
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Mulheres em destaque no Maison Blanche
Jamille L. Alves Pelloux
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O restaurante Maison Blanche fica na Avenue Montagne, endereço super privilegiado. Seu interior, além de lindíssimo, tem vista magnífica para a Torre Eiffel e para o Rio Sena.
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Seu Chef Fabrice Giraud, colocou as Mulheres em destaque no Maison Blanche, elaborando um menu com “toque rosa” e 100% feminino para ser degustado no Dia Internacional da Mulher.
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A entrada foi um mimo floral que mais parecia uma tira bordada do universo feminino. Mas era uma vieira que aqui se chama St Jacques. Ela foi marinada com flor de sal e suco de pêra ligeiramente ácido. Para acompanhar, foi servido pepino laminado, melão verde, pimenta verde e pérolas de óleo.
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Para prato principal você podia escolher. Se quisesse peixe, teria o Sandre rôti. Eu não sei qual é o nome dele no Brasil, mas é alto, branco, parecido com o robalo. Ele foi grelhado na manteiga de ameixa (????) du Cap, girolles que são champignons deliciosos, cenouras e batatas de Noirmoutier.
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Noirmoutier? Vou imitar a Dilu e abrir um parênteses só para falar da batata que levou fama para Noirmoutier, pequena ilha na Normandia. Lá, a batata é cultivada em solo arenoso enriquecido com algas e é colhida precocemente (3 meses após o plantio), o que lhe confere maciez, humidade, sabor e textura especiais. Mas outro fato curioso é que, desde 1920, a batata era colhida manualmente. A mecanização foi introduzida em 1960, processo que a sensível, frágil e exigente batata não suportou. Só 30 anos depois a espécie foi resgatada e comercializada, mas sua produção se dá em pequena escala, pois ela venceu: voltou a ser colhida à mão. No seu retorno triunfal as primeiras colheitas foram leiloadas e chegaram a preços quase proibitivos: um lote de 5 kg vendido por 457 euros?!! Atualmente, a batata é vendida até 10 euros por kg. Para manter seu sabor iodado, ela não deve ser bem cozida. Combina bem com marisco e peixe.
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Voltando ao assunto que realmente interessa no post, o prato principal também podia ser carne. No caso, codorna servida ao lado de dois tipos de arroz cozidos no vapor com especiarias.
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A sobremesa não poderia ser mais feminina! Um beijo, só que, no caso, um beijo francês! Um gloss cheesecake de framboesa com crumble e molho de caramelo. Já pensaram numa sobremesa assim no Dia dos Namorados?
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Falar que é barato, não posso, já que é muito dinheiro, mas para os níveis franceses e para este tipo de restaurante, posso dizer que é bem em conta. Entrada e prato principal ou prato principal e sobremesa: 48 euros para cliente comum / 39 euros para os membros do clube. Entrada, prato principal e sobremesa: 58 euros para cliente comum / 49 euros para os membros do clube.
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Estou muito feliz de estar colaborando no Dilucious, então gente, espero que tenham gostado do meu primeiro post, bisous, bisous.
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Gente que legal,nunca vi um menu dedicado pra gente.Parabéns pra eles e pra nós!
Eu gostei da sua colaboração Jamille, manda bastante assunto bacana pra nós. Beijos!
Jamille, bem vinda!!!!!!!! Manda a receita do beijo!!!!!
Jamille que venham outras “colaborações” tão deliciosas como esta!!! Bem vinda!