DOMINGO em PARIS, êta dia encantado!

O que fazer em Paris no domingo? Não dá pra reclamar que o único bairro gostoso de passar este dia abençoado seja o Marais, mas… Pois bem! Nosso segundo dia em Paris , um lindo domingo de sol, foi ainda mais gostoso. Charles, nosso amigo do coração, nos proporcionou um turismo que jamais imaginaríamos fazer na cidade luz. Fomos para o MARCHÈ AUX PUCE (Mercado das Pulgas), que fica um pouco afastado da região onde geralmente nos hospedamos e ficamos a maior parte do tempo. Na verdade, eu cogitava apresentar para Verônica e Poti, aquilo que todos imaginam que a cidade luz tem de melhor: museus, monumentos, centros culturais, parques, etc e tal, mas… quem sabe…Veremos!

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DOMINGO em PARIS, êta dia encantado!

Dilu Bartolomeo Villela

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Chegamos ao mercado e… surpresa! Passeamos por um espaço onde é possível encontrar de tudo, de móveis a talheres e joias que fazem com que a gente se sinta dentro de um mundo encantado, só que da história desconhecida.

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Ficarmos ali zanzando entre pinturas, cerâmicas, móveis, gravuras, até o Tio Patinhas apareceu por lá…

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… livros, joias, brinquedos, cerâmica, bugigangas, cavalos, esculturas, botões, roupas e malas usadas, aliás, tudo é usado e por isso, respira-se arte e história.

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A verdade é que ficamos muito, muuuuito menos tempo do que gostaríamos. Já prometi a mim mesma voltar e passar a manhã toda ali, entre aquelas muitas barracas que guardam tantas histórias.

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Histórias essas que só podem ser imaginadas, jamais conhecidas em seus conteúdos, uma pena! Uma pena sim, mas ao mesmo tempo, um mistério gostoso de ficar imaginando, adoro!

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Abrindo um parênteses: não misture alhos com bugalhos, o Mercado das Pulgas fica na Rue des Rosiers. O amontoado de barracas que fica perto do elevado é uma feirinha nada a ver.

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O bacana é este espaço que nós fomos que são muitos mercados coligados. Você vai andando e passando de um pro outro, por isso merece que você reserve bastante tempo pra, dentro do possível, conhecer o maior número deles.

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Em meio a tudo aquilo, Charles nos conduz… E eu me perco, perco minhas luvas, e nos perdendo fomos… E depois de muitas e muitas paradas nos “perdemos” numa vibração fantástica, no mundo encantado da música…

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Jazz Manouche!

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O Jazz Manouche é um estilo musical de jazz que reflete a contribuição da música cigana. Nasceu na França de 1930, com o guitarrista Django, que foi o primeiro jazzman a influenciar músicos norte-americanos, num caminho reverso ao jazz saído de New Orleans.

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Como as origens do “Jazz cigano” estão em grande parte na França, é frequentemente chamado pelo nome francês, “Jazz manouche”. Nos anos 50 mais músicos se juntaram ao jazz cigano, e Django era o mais destacado entre um grupo de guitarristas ciganos que trabalhavam em Paris e em seu arredores.

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Acho que o jazz manouche geralmente se apresenta com duas guitarras, caracterizado em sua forma original pela ausência de percussão e metais. Poti seria a pessoa indicada para falar sobre isso, eu fiquei mais na vibração que, mesmo sem ter sido pedida, tocou a música que é minha e do Luiz…. rsrsss…

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E na vibração que a delícia daquele restaurante/bar de cantores ciganos nos proporcionou. Para mim, foi uma maneira diferente de dedicar um outro olhar aos ciganos.

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De olhar pra olhar. Senti num olhar algo enigmático que não soube definir; noutro olhar, senti a alegria; noutro, a esperança; noutro, a sabedoria misturada com nostalgia… enfim…

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Passamos a tarde toda ouvindo um som lindo, dançando e… tentando cantar.

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Tanta alegria nos fez esquecer a comida, acredita? Nem eu acredito que não lembramos do almoço! Ficamos no tira-gosto e na bebelança!

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E muitos brindes, sendo que a “MOST” deles, foi ao nosso domingo – todo e completamente encantado.

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O nome deste lugar mágico é La Chope des Puces e fica na 122 Rue des Rosiers, 93400 Saint-Ouen, França. Não deixe de reservar a mesma mesa que nós ficamos, de camarote. Telefone: +33 1 40 11 28 80.

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Não queria, mas ir embora era preciso. E lá fomos… Todos felizes!

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Passamos no Trocadero pra ver o finalzinho de um pôr do sol na torre mais linda do mundo, ou mais encantada, sei lá. Quem já teve o privilégio de vê-la dourada?

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Charles tinha de viajar e com pesar nos despedimos dele. Ficamos na Boulevard Saint Germain, onde chegamos minutos depois. Mesmo na cidade luz, a luz acaba cedo no inverno e parece que Paris se enche ainda mais de encanto.

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Indo em direção ao restaurante italiano que Charles nos indicou, onde teríamos de esperar uma hora pra abrir, paramos pra comer uma pizza… Claro que resolvemos nosso almoço jantarado ali mesmo. Cada um pediu uma Formule (em outro post vou explicar o que é).

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Outra opção seria ter ficado no Marchè aux Puces e almoçado no MA COCOTE, restaurante de Philippe Starck que fica na 106, Rue des Rosiers. O problema é que eles não aceitam reserva pra sábado e domingo, mesmo abrindo de 8h às 23h, dá até pra tomar café da manhã por lá, delícia de programa. Mas na próxima vez, vou preferir passar a segunda-feira toda por lá, com a garantia da reserva que só é feita para os dias de semana e o menu sai por 26 EU.

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Se você aceitar essa ideia como sugestão, saiba que o restaurante abre durante a semana de 12h às 15h e de 19h às 23h – não deixe de reservar pelo 01 49 51 7000. Se você for de carro estacione no estacionamento do MARCHÉS PAUL BERT – SERPETTE.

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Pois bem, questionei lá no começo se Verônica e Poti gostariam de um programa tão diferente, já que Paris tem zilhões de coisas deslumbrantes pra fazer. Sim, eles adoraram e nós também!

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Amamos este dia de domingo em Paris! Êta dia encantado! Fiquei pensando… Paris é assim! Todos os lugares que a gente vai, a gente fica feliz! Cidade fascinante, meu Deus!

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Veja o post anterior dessa viagem

Então… este não é o caso da BRASSERIE… BRASSERIE CHAMPEAUX by Ducasse

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