São Paulo com espírito de Comer, Rezar, Amar e muito Borogodó!

Olha a definição da palavra Borogodó: “tem de ter algo mais, um brilho, um charme, um atrativo especial e peculiar que fazem alguma coisa se transformar em algo sedutor, atraente. Bonito ou feio não importa, se é interessante, tem borogodó”. Ok, mas o curioso, é que é o oposto de o “Ó do Borogodó”, que na realidade, quer dizer: “algo ruim, deselegante, brega, chato”. Que blá, blá blá é esse Dilu? Rsrss…Tudo isso pra contar que já ouvi muitas pessoas se referirem a São Paulo como o “Ó do Borogodó”. Fico na dúvida do que elas querem realmente dizer, se um ou outro. Mas na verdade, à primeira vista, a cidade da garoa pode até ser o “Ó do Borogodó” e depois que você passa a conhecer e vivenciar a cidade, tudo muda: o que São Paulo tem é borogodó!

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São Paulo com espírito de Comer, Rezar, Amar e muito Borogodó!

Dilu Bartolomeo Villela

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Então… o que encanta na capital paulista? Vou listar o que exemplifica a sedução que ela exerce sobre nós que amamos pegar um voo e passar um fim de semana zanzando pela “selva de pedra”, cheia de borogodó.

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Selva de pedra? Nem tanto! Pra começar, que tal acordar feliz ao lado do seu amor, tomar um bom e tranquilo café da manhã (somos turistas e na cidade mais estressante do país, turista é turista: o mínimo que merecemos é colocar as pernas pro ar!).

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Depois, sair passeando calmamente e chegar no Ibirapuera, parque ícone na “terra da garoa” e… aqui… vamos combinar? Hoje em dia um programa como esse é um luxo!

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Talvez quem sabe, você prefira trocar o tal café da manhã por um piquenique no parque, aí sim, a coisa não fica só no “luxo”, se torna pompa e circunstância! Rsrsss…

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O que não falta é programa no Parque Ibirapuera, pra todo tipo de gosto: malha o corpo quem gosta de atividade física, malha a mente quem gosta de cultura.

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O Pavilhão da Bienal, projeto de Oscar Niemeyer por ocasião dos 400 anos de SP é tombado pelo Patrimônio Histórico. Se não o mais, é um dos mais lindos com suas rampas que são uma das mais deslumbrantes formas arquitetônicas do mundo – ícone TOP TOP TOP da arquitetura modernista brasileira.

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Mas também tem OCA, tem Museu de Arte Moderna, Palácio das Exposições, Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Obelisco e é só atravessar a rua, está lá o Monumento às Bandeiras!

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E por outras bandas da cidade a “coisa” continua: é Pinacoteca do Estado, Memorial da América Latina, Museu da Casa Brasileira, grafite d´Os Gêmeos, Ponte Estaiada, MASP, Teatro Municipal, Instituto Tomie Otake, enfim, haja arte, espetáculos, eventos e coisas cheias, lotadas de borogodó pra ver…

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Sim, S.P. “em cena” exerce influência cultural não só dentro do Brasil, mas é possível que isso aconteça até mesmo sobre Buenos Aires, tida como a cidade mais cultural da América do Sul. Sim, arte e cultura é o que não falta!

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Adoraria passar horas caminhando e apreciando a arte urbana do Vila Madalena. O bairro, alegre e colorido, é fantástico – não à toa, inspira compositores, se torna tema de novela e se exibe em cartão postal.

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Com aquele astral intimista e eclético, ora com ares do El Caminito, em Buenos Aires, ora com clima de Soho, em NY, ora com ares de boêmia, ora chic, ora cult, mas sempre badalado, cheio de graffiti, artesãos e artistas. Haja visto o Beco do Batman, algo inusitado!

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Por lá, todo tipo de agito: lojas, floriculturas, docerias, restaurantes, bares, cervejarias, cafés, sorveterias, livrarias, galerias, oficinas, enfim… tem até o Ó do Borogodó! (brincando com o nome de um bar que faz o maior sucesso na R. Horácio Lane, 21).

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Sim, total borogodó é o que mais tem esse bairro, lugar onde não faltam espaços culturais e atraem pessoas de diversas idades e gêneros.

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Pois é, mas nem só de cultura vive o homem! Rsrss… A metrópole, apesar de perigosíssima, convida a umas boas comprinhas e, acredite, em segurança, em plena rua. A Oscar Freire é a the best… “Mas meeeeeuuuuu”, e os shoppings? De tirar qualquer bolso… ops… qualquer um do sério! E tem outra: nos danados, tem até redes de Mac Donalds, etc, mas há inúmeras e excelentes opções de restaurantes.

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Já fomos no TRE Bichiere, no Shopping JK, umas 3 vezes. Lá, o melhor ravióli trufado de São Paulo te espera (amanhã finalizo os posts sobre S.P. falando sobre comida).

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Entre a rica diversidade das culturas, explode libanês, chinês, coreano, italiano pra tudo quanto é lado. Mas o japonês criou o bairro Liberdade, maior colônia nipônica do mundo! Além de museu, templos, festas típicas, comércio de roupas, alimentos e utensílios, pra comer não tem igual!

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Espigões da Avenida Paulista te passam um clima de impessoalidade? A mim, passam completamente despercebidos, não me encantam, mas ao contrário, tem gente que ama apreciar!

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A Praça da Sé é símbolo e referência, e quem a conhece, não perde uma visita à Catedral da Sé, destino religioso mais popular da cidade.

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E quem já foi no alto do edifício Itália ou do Hotel Unique para, além de tomar uns drinks e comer bem, apreciar a vista para ter uma noção da magnitude da “selva de pedra”?

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Ok, mas nem só de cultura, compras, fé e admiração vive o homem! Então, o melhor de São Paulo, o que é? Ahhh… a comida, sem sombra de dúvida! Talvez, pela carência de “atributos físicos”, exista uma compensação nos restaurantes. Sim, cidade maravilhosa é essa São Paulo com espírito de Comer, Rezar, Amar e muito Borogodó!

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O Eataly vale uma viagem a São Paulo!

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São Paulo com espírito de GLUTONA 1

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