Um dia em Paris

Sabe aqueles dias que você sai sem expectativa? Pois é, quando um dia assim acontece em BH, nada muda, mas aqui… Aqui é outro papo. Eu queria conhecer um restaurante que me foi indicado, fiz a reserva e lá fomos nós caminhando por Paris… e no nosso caminho estava a Pont des Arts (Ponte das Artes) que é uma ponte destinada somente a pedestres. É a famosa ponte que precisou ser fechada ao público pra que fossem retiradas as manifestações de 1 milhão de amantes (Luiz e eu, inclusive) que lá deixaram seus cadeados… Sim, todas as juras apaixonadas tiveram outro destino, pois a ponte não suportou o peso de tanto amor… Brincadeiras à parte, a ponte é linda e continua super romântica! (a foto ao lado é antiga)

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Passando pela Pont des Arts… linda, linda no meio das outras lindas.

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Poderíamos ver um mundo de coisas por ali, mas tínhamos reserva no restaurante.

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O ambiente é gostoso com o jardim nos abraçando.

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Existe combinação melhor que pão, manteiga e vinho?

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Luiz ficou um pouco sem paciência com o atendimento e nem quis perguntar o que seria possível fazer na linha vegetariana. Pediu a massa e só. Estava perfeita.

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Interessante, vieram dois tipos de queijo.

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Eu pedi a Formule (entrada e prato principal). Eu adoro, pois nos dá a oportunidade de experimentar mais coisas com um preço mais baixo.

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Hellowww amigos que adoram aula de culinária pra um dia virarem chefs, olhem que receita melhor do mundo…

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O camarão veio normal, a alface é uma que tem aqui que se chama ‘sucrine’, é carnuda e levemente adocicada (troquemos por alface americana); o abacate em forma de cremesinho (faça um guacamole e bata no liquidificador); gomos de pamplemousse (use mixirica ou laranja), e agora, o show da receita: gelatina de aloe vera… gente, que gosto é esse mais instigante?

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Tirei a foto bem de perto pra gente poder copiar com precisão!  😆 Copiar não, desculpe, inspirar!

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Aí vem um peixe simplesmente divino. Outra receita: a berinjela foi graceada com pedacinhos de cebola (isso deu um sabor bom demais), o caviar de berinjela todo mundo sabe fazer, e o creme de manteiga… afff… depois dou a receita certinha.

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A sobremesa estava leve, simples, deliciosa e linda. Era uma pera cozida (eu acho a minha melhor, mas… clique neste link e veja a receita)

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Apesar do atendimento frio e um pouco demorado, a comida estava deliciosa. Vale a pena! Quem estiver vindo a Paris, guarde esse cartão!

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O que faz a gente sair de um restaurante feliz? A comida, claro! Quando boa, ela nos alegra, concorda? E bem alegrinhos fomos ‘ruá’!  😆

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Êita que ‘ruá’ em Paris é a melhor coisa do mundo! Mesmo com o  tempo fechado, fazendo muito frio, você é surpreendido a todo momento – isso, sem gastar nadica (fora uma gorjeta aqui, outra ali e o almoço, claro!).

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Quem conhece o Museu du Louvre?

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Bem, conhecer todo o Museu do Louvre, originalmente uma fortaleza para proteger a cidade dos invasores (final do século XII) e depois, antiga moradia dos Reis da França, deve ser uma missão quase impossível.

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Com área de 60.000 m², o museu é um dos maiores do mundo – em todos os sentidos, já que só ele possui 3 das 10 mais famosas telas do mundo

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É preciso reservar pelo menos umas 4 horas para focar em algumas celebridades, dentre elas, a Vênus de Milo, que vai te provocar uma curiosidade danada pra saber como a danada perdeu os braços…

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E o quadro mais famoso, comentado, reproduzido e valioso da história da arte?

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Ah, leve óculos e vá de salto bem alto, pois com certeza, uma legião de fãs e braços (e celulares) estarão na sua frente. Sem contar a distância que separa seus olhos do sorriso da Mona Lisa.

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Você ainda tem tempo para umas comprinhas?  😆

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O CARROUSEL DU LOUVRE é o lugar ideal para tal, ainda mais se o dia estiver ameaçando chuva.

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O CARROUSEL DU LOUVRE, no sub-solo do Louvre, é uma extensão do museu.

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É tipo um shopping, coisa difícil de se encontrar na cidade luz.

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O diversificado centro comercial possui de empresa de locação de veículos a restaurantes, fast-food, cafeterias, casa de chá, boutiques, banco, casa de câmbio, lojas de souvenirs, uma bilheteria para alguns museus de Paris, enfim…

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Entre etcs e etcs, a Maison du Chocolat, a Ladurée, a Apple Store, a famosa Mariages Frères para um chazinho, a Fragonard, Sephora, L’Occitane, Nature et Découverte, Iwasin, Starbucks, até Printemps…

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Ok, e num vai e vem do Séc. XXI, olha só…

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Ainda podemos encontrar vestígios da era medieval.

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A zona arqueológica com antigos fossos de Paris, fundações e muralhas de pedra que protegiam a cidade foi descoberta durante as obras.

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Protegendo os vestígios do passado, as ruínas medievais foram preservadas.

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Esculturas foram acrescentadas e o conjunto se tornou parte integrante do complexo, maravilhoso!

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Mas o que ali tem de mais lindo é a Pirâmide Invertida. Sua ponta é direcionada para o chão, e foi concebida com a mesma polêmica da sua irmã mais famosa.

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A imponente estrutura pesa 180 toneladas, mede 16 metros de largura e 7 metros de altura.

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Existe um simbolismo… Reza a lenda que a pirâmide invertida é percebida como um cálice, símbolo feminino, enquanto que a pirâmide de pedra que existe bem embaixo dela, é interpretado como uma lâmina, símbolo masculino – a estrutura poderia, assim, expressar a união dos sexos.

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Você acha que entra num lugar desse à luz do dia e ao sair, ainda estará claro? Nã nã nã nã não!

 

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Mas vale a pena, só pra ver iluminada a irmã mais famosa da pirâmide invertida.

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Carrousel do Louvre: Rue de Rivoli, 99 e Praça do Carrossel

Aberto de segunda a segunda – 10h às 20h.

Metrô Palais Royal – Musée du Louvre

Só lembrando: não é preciso comprar ingresso para entrar no Carrousel do Louvre

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Restaurante Le Lulli: 4 Rue de Valois, 75001 Paris – Telefone: 01 42 96 72 20

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Um dia assim… a cara de Paris! DE-LI-CI-O-SO!

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La cantine de Quentin no Canal Saint-Martin, atmosfera única e ‘unique’ em Paris!

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