Aos pouquinhos, a vida vai ensinando tudo aquilo que devemos aprender. Assim vai se criando a história de nossa existência. Não poderia ser de outro jeito… Imagina se tudo fosse nos oferecido de uma só vez. Nada teria ou seria tão bom. A cada dia que passa, assisto este ano de 2013 vindo para me apresentar pessoas especiais e me ensinar novas e fundamentais “cores”. Vera, essa pessoa não só especial, mas de uma facilidade impressionante de tocar na essência, é um dos anjos que Deus (me) enviou para “provocar” meu coração. Durante um período, foi minha “amiga invisível”, aquela que todos precisamos, e a que todos sonham um dia ter. Hoje, ela se tornou minha amiga real, mas… ela nunca deixará de ser minha amiga invisível, quero ter aquele quadro pintado com aquelas cores, mesmo as vezes sendo real, aliás… quero ter as duas, a invisível e a real. Complicado explicar como alguém que nunca fez parte dos meus diários infantis, passou a ser minha querida amiga de infância. Bem… O lindo e emocionante texto a seguir é dela, depois de me pedir uma sugestão do que fazer em apenas um dia em Paris. Ao tentar ler, não consegui, pois lágrimas de emoção insistiam em me deter. Não só em mim, mas nas outras pessoas que estavam conosco ao ser lido pela própria Vera. Confesso que agora ao transcreve-lo, cada palavra, cada frase, cada paragrafo provoca em mim, mais lágrimas e muitos arrepios. Mas juro que lágrimas e arrepios coloridos, em tons de rosa! Dilu
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UM ENCONTRO EM PARIS… DILUCIOUS!
Vera Ribeiro
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Quando era criança, até uma certa idade, tive um amiguinho invisível. Eu conversava com ele, brincávamos juntos, ríamos às gargalhadas. Mas só eu podia vê-lo. As pessoas achavam que ele era fruto da minha imaginação. Mas não era. Era real. Com o tempo, ele sumiu. Nunca mais o vi. Acho que foi quando parei de acreditar em nós dois e comecei a acreditar nos outros.
Anos se passaram e eis que arrumei de novo, outra amiga invisível. Sim, uma amiga que marcou comigo um encontro em Paris.
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Era um domingo, um lindo domingo de sol. Viajava acompanhada de muitas pessoas e naquele dia, avisei aos amigos, que iria sair sozinha. Sozinha não, iria sair com minha amiga invisível. Entre surpresos e descrentes, nos despedimos na porta do hotel. Ao lado, tinha uma Monoprix, onde tomei um pequeno café e comprei um bom queijo, um champagne nacional – champagne nacional é um pleonasmo – e um pão com alguns frios fatiados. Pronto! Fui andando, resoluta, rumo ao ponto em que sabia, a encontraria: o saguão do Hotel de Crillon. E lá estava ela. Linda e loura, me esperando. Tal qual havíamos combinado.
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O hotel estava no início do trajeto que faríamos: Place de la Concorde. Já havia passado por lá várias vezes em minha vida. Mas esta era a primeira vez que iria vê-la pelos olhos de minha amiga. Olhei em todas as direções, respirei fundo, o vento fresco batendo em meu rosto. Tive uma certeza: estava vivendo um momento feliz de minha vida.
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Momento seguinte, já estávamos dentro do Jardim das Tuilleries com suas estátuas, suas arvores e flores; suas cadeiras nos convidando a sentar e apreciar os lagos e fontes.
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Mas primeiro, seguimos em direção ao Museu d’Orangerie, dentro do parque. Museu pequeno, no qual nunca havia entrado. Sabia que minha amiga não é muito fanática por museus, ao meu contrário que posso passar dias seguidos enfiada em um. Mas conciliamos bem nossas preferências. Fui a um museu novo pra mim, fiz uma visita guiada com áudio para ser mais rápida, e fiquei um tempo menor para que pudéssemos fazer todo nosso trajeto juntas.
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Íamos almoçar em um daqueles restaurantes de Ille Saint Louis, daqueles em que sentamos na rua e vemos a vida passar tomando um vinho gostoso, ah, e nacional. Mas minha amiga invisível é daquelas raras pessoas que cozinha tão bem, mas tão bem, que também são raros os restaurantes em que ela pode dizer: – Esta foi realmente uma experiência especial. Seja ele um restaurante da baixa ou da alta gastronomia (termos que ela me ensinou). Seja na casa de uma amiga ou em uma viagem do tipo “Destination Restaurant” (aprendi isto também com ela). Creio que nem mesmo ser um restaurante estrelado Michelin é garantia de que ela não pensará consigo mesma, baixinho e em segredo: – Hummmm, em casa faria melhor.
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Assim, em homenagem a seu dom, resolvi convidá-la para se sentar comigo no jardim e ficar apenas contemplando a vida – e a isto dando graças – e beliscando o conteúdo de minha sacolinha, comprado pela manhã. Com um detalhe. Comprei também um saco de gelo verde, que achei muito interessante, e dentro do qual mergulhei o champagne, a fim de manter a bebida bem geladinha. E por lá ficamos, uma boa parte da tarde, sem dizer palavra, mas nos compreendendo. Amigos não se sentem obrigados a falar o tempo todo. As pausas de silêncio não se tornam constrangedoras.
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Chegou então a hora de devolvê-la ao hotel. Afinal seu marido e sua filha a esperavam e já haviam sido bastante generosos, deixando-a passear comigo todo aquele tempo. Em frente ao seu hotel nos despedimos. Mas ainda havia pra mim o que fazer. Fui então, em direção à Place Vendome. Tinha comprado um ingresso para um concerto de câmara na Eglise de la Madeleine. Estava ansiosa. Seria tudo de bom! As quatro estações de Vivaldi, na integra e mais alguns trechos ou peças menores, entre elas, a música da minha vida. Adágio de Albinoni.
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Fazendo uma horinha por ali, eis que vejo a famosa Fouchon. Lembrei-me de minha amiga dizendo:
– Mesmo que não compre nada, não deixe de entrar. Sempre tem uma decoração maravilhosa.
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E lá fui eu adentrando na Disney dos gourmets. Senti muita falta de ter a companhia dela nesta empreitada. Muitas coisas eu via, mas poucas enxergava. Com os olhos dela teria enxergado muito mais. Queria escolher ali uma lembrança para ela. Mas como? Como presentear alguém que poderia se candidatar ao emprego de guia naquela loja? Como escolher uma lembrança, que tivesse a cara dela? Perdida em meio a tantas embalagens bonitas, mas que me confundiam, lembrei-me de ter lido em seu blog, certa vez, que ela fazia coleção de potinhos de flor de sal. Sorri com ares vitoriosos. Coleção é coleção, pensei. Agora sabia o que procurar. Achando, agarrei-me a um potinho destes.
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Era pequeno, mas charmoso. O conteúdo era cor de rosa, a cor como enxergo a minha amiga. E traduzindo os dizeres, tratava-se de “flor de sal do Himalaia”. Fiquei meio descrente. Afinal, o Himalaia não é bem o que podemos chamar de um lugar ao nível do mar. Mas não importa, gostei do nome. Himalaia me remete a alturas. Alturas que nos convidam a subir, a escalar, em busca de nossos sonhos. Não tive dúvidas. Com meu francês meia boca, dirigi-me ao caixa e declarei em alto e bom tom: – C’est um cadeux, s’il vous plâit!
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Ouvi todo o concerto, agarradinha ao meu cadeaux, grata à vida por aquele dia tão gostoso. Voltei para o hotel e, como havia me perdido de todos naquele domingo, dormi sem falar com ninguém.
No outro dia, todos nos encontramos no café da manhã e recebi uma saraivada de perguntas sobre o que tinha feito no dia anterior.
– Como disse ontem pessoal, fui passear com minha amiga invisível.
Incrédulos, riam e me pediam pra falar sério.
– Estou falando sério, fui passear com ela.
– Você quer dizer que foi sozinha, né? E está inventando esta amiga só pra gozar com nossa cara…
– NÃOOO! Estava com minha amiga invisível!
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A descrença, a insistência por vestígios de prova, tais como uma foto ou coisa assim foi tanta, que cheguei a duvidar de mim mesma. Lembrei-me então de meu amiguinho da infância. Pensei:
– Putz! Vai que eu duvido e ela também some como ele sumiu quando comecei a duvidar de sua presença… Pelo meu resto de incredulidade, muito comum nos adultos, antes de sair, corri na mala e fui verificar se havia mesmo lá o saquinho verde usado para gelar o champagne e o potinho de sal rosa do Himalaia. Ufa! Sim, eles estavam lá.
Quando desci, um último comentário, algo irônico, vindo dos meus amigos:
– Vai sair hoje de novo com sua “amiga invisível”?
– Não, hoje não, hoje vou sair com vocês, bando de ciumentos!
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E foi assim que começou nossa segunda-feira em Paris. Aquele burburinho. Um grupo barulhento, falando sem parar, descendo as ruas rumo a qualquer lugar em Paris. Não é mesmo preciso ter um rumo certo para esbarrar no belo: essência daquela cidade.
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Foi quando, em meio às lembranças do dia anterior, me veio uma linda frase de um poeta latino, do qual me fugiu o nome:
– Estar em companhia não é estar com alguém, é estar em alguém.
Um dia vou levar o meu cadeaux para minha amiga, pensei.
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PS – E esse dia chegou. É hoje. Depois tem quem diga que é preciso de eventos extraordinários para que possamos acreditar, sentir e fazer da vida uma experiência repleta de momentos maravilhoso, mágicos e inusitados…
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Obrigada Vera! Nada mais posso dizer, tenho certeza que você sabe exatamente o que se passa dentro do meu coração!
Dilu, também estou sem palavras, porque me pegou de surpresa. Eu sabia, imaginava que uma hora iria postar o delicioso almoço em que nos conhecemos, mas nunca imaginei que iria postar o texto que lhe fiz, na íntegra, e sim seus deliciosos pratos, nossas fotos….Aliás, assim coloridas em tons de azul e rosa, ficaram belíssimas. Só posso dizer que tenho muita alegria em ter te conhecido, da forma como foi, e que tive naquele dia 3/10 alegria maior ainda em te conhecer pessoalmente. Putz, super obrigada.
O conteúdo do nosso “delicioso almoço”, nossos “deliciosos pratos” podem ser postados, mas nunca serão cor de rosa. A cor rosa abre o coração e é a tonalidade do amor, é a cor que inspira boas, nobres e intensas emoções, é a cor que simboliza nossa transformação em seres sensíveis e que nos traz grande conforto ao nos entregar ao próximo. É assim que me sinto Vera minha amiga cor de rosa que me fez vislumbrar uma amizade também cor de rosa!
Dilu, se eu estou completamente emocionada, imagino você. Que mulher maravilhosa essa que faz uma criação dessa.
Alessandra, pela primeira vez desde que tenho o blog, estou encontrando dificuldade para responder os comentários. A emoção está mesmo dificultando! O bom que você, com suas palavras, pode me entender! obrigada querida
Vera, simplesmente maravilhoso esse post que você escreveu pra Dilu. Beijão
Lindo mesmo, Cintia querida, estou muito feliz. Bjs
Perfeito! Só!
Verdade Maris, perfeito!
Gente amei esse texto, que coisa mais linda!
Cris, vc pode imaginar eu lendo este texto?
Arrasou! Dilu, se eu tivesse um blog, me daria por realizada de ter um depoimento como esse. Vera, parabens
Suzana, sem querer ser obvia, mas sendo… é assim que me sinto!
Nossa dilu, ficou legal demais! e deu pra dar um passeadinha lá em Paris, pelos olhos da Vera, hahahaha…
Meninas,. estivesse no Facebook, curtia tudo. Trazida por um link, não sei bem como – nunca sabemos quando navegamos na internet – cheguei neste blog logo no inicinho. E conto-lhes um segredo. Logo nos primeiros comentários eu fiz um comentário que era sincero, mas feito da forma como fiz não muito simpático. Em geral não volto pra ver os comentários, por absoluta falta de tempo. Mas, desta vez, em especial, voltei dois dias depois prá ver se havia resposta e refazer o meu comentário. A resposta dela me ganhou de cara e foi o que me fidelizou ao blog. Identifiquei que Dilu tinha delicadeza, ” fair play”, fôlego pra manter um blog no ar, com potencial de ser lido por inúmeras pessoas que se identificam com o tema, muitas que ela talvez jamais conhecerá pessoalmente, mas que passarão a tê-la como uma amiga invisível. O gesto de “over – ture” ( kikiki, né amiga?) de me acolher como seguidora do seu trabalho, revelou-a como “tendo uma capacidade impressionante de tocar na essência”. Ao desconsiderar o descompasso entre a intenção e o gesto ( meu comentário) e ficar com a primeira, evitou abortar o início de nossos laços de afeição e bem querer.
Agradeço e dou graças aos anjos rosas e bons que nos protegem!
Lindo demais este post!!! Impossível não se emocionar com estas belas palavras!
Maria, sou sua fã.
Faço minhas as palavras da Maria, adorei!
Querida , Vera ! Quando disse para a Dilu que não a deixasse ”escapar” de fazer um post , foi no último dia 10 , era por admirar seus comentários perfeitos , lembro-me de ter dito que vc é genial …
Meu Deus … meu Deus ! Genial é pouco !
Estou encantada , emocionada com a obra de arte que acabei de ler …
É um post inteligente … gratificante … lindo … fantástico … fabuloso … emocionante !!!
Parabéns , querida Vera ! Espero que vc nos brinde com outros momentos como esses , que tenho certeza , deixou todos nós maravilhados com tanta luz e sensibilidade !
Beijos , Vera ! Beijos , Dilu !
Obrigada Nilza, pelo carinho. Vejo-a sempre por aqui e no face, aliás, vou pedir um add pra vcs. Assim, vamos nos vendo mais amiúde, como dizia minha avó, aqui e lá.
Vera querida ! Sinto muito prazer em ler seus comentários inteligentes que me acrescentam muito pelo seu grau de conhecimento e facilidade em ”brincar” com as palavras de forma tão inteligente , criativa e sutil !
Será muito bom te-la como amiga aqui no face e depois criarmos uma oportunidade para nos vermos ….
Me adicione sim , obrigada !
Beijos !
Nossa… olha a “corrente”…. só chorando mesmo! Quanta alegria, qta felicidade em ver isso acontecendo. Um abraço muito carinhoso nessas meninas do meu coração (e da minha vida)
Queridas amigas ! Deixei de mencionar algo lindo e importante que chamou minha atenção !
Os lindos tons de rosa ao longo de todo o post , que é o tom símbolo da Campanha de Prevenção ao
Cancer de Mama ! Se foi ou não intencional , ficou muito significativo … Parabéns !!!
Ah Nilza, minha queridíssima, não foi não… Foi pq a Vera colocou num momento do texto, que é essa a cor que ela enxerga sua “amiga invisível”. Mas… mais um astral benevolente vindo por meio das palavras dessa querida Vera.
Já pensaram se a partir do Dilucious fosse mesmo criada uma corrente de amabilidades?
Priscila minha querida… Meu coração está transbordando e transbordante! A feliz palavra corrente, a principio usada pela Junia, está aí transformando contatos em amizades. Todas muito cheias de amabilidades, em todos os sentidos. Bjs e adorei seu comentário, obrigada
Que imaginação! A Vera deve ser escritora profissa, se não, pode se tornar, não é Dilu?
Lucas, puxa, super obrigada. Eu adoro caraminholar por escrito, mas quem dera fosse uma escritora. Um outro segredo. Este texto foi imaginado e não, ele tem algo de imaginário, mas foi realmente vivido. Eu estava de viagem marcada a Paris e pedi no Face, inbox, que ela me fizesse um roteiro de um dia naquela cidade. Um roteiro que custasse no máximo 100 euros ( sempre bom prevenir, né? kikiki). Eu sempre gosto de andar sozinha quando viajo, e já tinha em mente que queria fazer um dia em Paris pelos olhos de Dilu. E ela foi super solícita e me deu o esqueleto deste texto. E quando eu fui fazer o que faço sempre, andar sozinha pelo menos um dia em cada cidade que conheço, eu fui viver o roteiro que ela me passou. Há frases deste texto que são inteiras dela, ao sugerir-me. Alguns elementos eu peguei de posts dela aqui no blog, tipo o lugar onde iríamos nos encontrar, entre outros. Mas absolutamente tudo foi vivido naquele dia, como contado. Ao falar de imaginação, me fez lembrar do final de uma peça de Calderón de la Barca onde ele diz algo como: ” e toda a vida é sonho e sonhos, sonhos são. Obrigada pelo comentário .
Ela é “profissa” nos ensinamentos, a cada palavra dela vem algo muito grande para acrescentar, qdo menos, vem para nos fazer arrepiar.
Lindo post: sensível,criativo,deu gosto ler.
Tina, vc pode imaginar como fiquei… muito feliz e emocionada com tamanha “lindeza”. Bjs querida
Vera, você traduziu a Dilu para todos nós, e o que achei mais legal é tratá-la como amiga invisível, afinal esses seres são os nossos amigos fieis da infância! A Dilu, foi minha amiga virtual bastante tempo, nesse realmente especial 2013, mas agora é minha amiga transparente! Transparente, porque ela é o que é, sem virgulas, sem sombras e sem frescuras! Tenho absoluta certeza de que esse blog nasceu para ser uma corrente da amizade, é só reparar o que ele faz com todos nós. Já o rosa, querida, aprendi ontem, é a cor da amizade e da admiração! Coincidência? Claro que não! Nada acontece por acaso! Viva a família Dilucious!
Ana Paula, realmente é engraçado este espaço virtual. Sempre prefiro, ao me referir ao mundo virtual, dizer que ele é um contra ponto ao mundo material e não ao mundo real, porque real ele é , e muito. Tenho hoje muitos amigos que fiz através da rede. Que pra mim é só um meio de aproximar pessoas, que uma vez seguras destas afinidades, buscam um encontro no mundo físico, e, pelo menos na minha experiência, este encontro tem poucas chances de ser decepcionante. Também não acredito em acasos e coincidências. É a forma de rotularmos o que não sabemos explicar. Mas já na Grécia havia apenas uma divindade maior que Zeus, o todo poderoso do Olimpo. E eram as Moiras, as fiandeiras do destino, às quais até Zeus respeitava. Creio nisto, de todo coração. E em minha vida, sempre brinco, se fosse colocar um novo nome em Deus, diria que ele se chama “acaso”. Bj, vou te add no meu face tb, porque já te vi por lá.
Vera, também transformei amizades vituais em reais nesse ano tão especial e torço para que o “Acaso” nos permita passarmos de amigas virtuais para reais! Viva a amizade!
Ah meu Deus! Minha querida!
Vera,isto não é imaginação,é inspiração e acho que vem junto com o blog!Um pacote.
Dilu,através do Dilucious,nos inspira a escrever,a sentir, a querer tecer e fazer parte desta rede de delicadezas e de carinhos.
Engraçado seja com o It Amigos,ou com o Look do Dia,ninguém escreve bem,ou tem “jeito” para arrumar uma mesa,mas qdo nos postamos aqui,saem coisas espetaculares.Assim,aqui temos a oportunidade de nos descobrirmos e sermos descobertos.
Lindo tudo isto que vc escreveu e ainda estou na dúvida se realmente não aconteceu!
Siga nos presenteando!Bjos
Junia olha como começou essa “corrente” hummm… agora vc veio com novo nome e não sei qual é melhor (rede… corrente…):
21 de agosto de 2013 13:06
Vera:
Dilu, vc tem um dia em Paris, vinte e quatro horas. Quer neste único dia alimentar seu corpo, sua alma, seu intelecto e seu coração. Um dia e cem euros no bolso . Me conta o que faria neste dia. Bjs se precisar um pouco mais de euros, tudo bem,mas nao exagera!!!! Kikiki
21 de agosto de 2013 21:24
Dilu:
Vou partir do principio que vc nao conhece Paris, ta?
Eu nao sou muito de museu, gosto só de 1 por dia e mesmo assim, escolho o que vou ver.
Acorda, vai no Monoprix, que tem espalhado por toda a cidade, toma seu café lá ou leve para casa ou para o hotel, porque cafe da manha em hotel em Paris é muito caro.
Depois sai andando em direção a place de la concorde, pára e olha em todas as direções, é magico! Tem milhões de coisas pra reparar e pensar: Meu Deus!!!!! Depois disso, entra no Lorangerie que fica no jardin de tuilleries e veja a exposição do Monet. Contenha o choro! Eu nao gosto de ficar muito tempo em museu. Se vc gostar veja todo, que é lindo, mas se ficar so nas ninpheas vc ja tem algo pra nunca mais esquecer.
Depois almoça na Ille Saint louis ou ali perto mesmo, tem enes restaurantes com esse tipo de menu, em alguns daqueles restaurantes delicias que tem o menu de 15 a 39 EU com entrada, prato principal e sobremesa e vc senta na rua olhando as pessoas passarem hummmm tudo de bom, tomando um bom vinho NACIONAL de uns 15 EU. Depois do almoço vai fazer a siesta que ninguem é de ferro, mas so que lá naquelas cadeirinhas no jardin de tuilleries ahhh que ruim, heim? Depois entra na Eglise de la Madeleine (outra coisa que vc vai tombar) Depois passeia na praça para conhecer a Fauchon, mesmo que nao compre nada, mas sempre tem uma decoracão instigante. Depois vai ate a place Vendome. É maravilhosa! Vai pro hotel, toma um banho, dá uma descansada. Ai vai pro quartier latin, so que nao me lembro os nomes das ruas, mas isso eu te falo depois se vc topar esse “dia” e tb pq ainda da tempo. Janta lá e depois tem zilhao de bares, as pessoas nas ruas, um grande auê… Arruma um gato frances e o resto deixo por sua conta. Isso nao fica mais que 70 EU
É isso que vc queria?
21 de agosto de 2013 23:26
Exatamente isto. Me aguarde! Bjs
Wow !!! A cada detalhe que deu origem ao post , me encanto mais !
Quanta generosidade , espírito de solidariedade e amabilidade de sua parte , Dilu …
Hoje tenho em mim , que vc esteja se sentindo consagrada , pois foram muitas manifestações de carinho e admiração , vistas pelos comentários sinceros e emocionados !
Que Deus continue te abençoando e iluminando seus caminhos !
Beijos , sucesso !!!
Nilza, vc está certa. Me sinto tão feliz, tão feliz! Mas sinceramente?, eu, já tenho em mim, que Deus tem iluminado nós todas que fizemos do blog essa “rede” (ne Junia?) maravilhosa de amizade. Que Ele continue nos unindo pelos laços da união!
Sensacional!!!De arrepiar!
A Stella disse tudo: além de ler o blog,é muito bom “acompanhar” os comentarios!
O mais bacana é que a gente sente a sinceridade e o querer bem em cada um.
Parabens Dilucious!
Gostaria de dizer que não sei o que estou mais gostando, se do post ou dos comentários. Essa pessoa que disse que isso aqui parece uma corrente, foi muito feliz na colocação. Que corrente de coisas boas, que astral bacana, que tudo! Parabéns a todos e todas que fazem parte desse encontro celestial. Porque só pode mesmo ser coisa de Deus. Nunca vi nada assim em blogs.
Ah Sara, que maravilha seu comentário… A Ana Paula falou lá no facebook sobre o “encontro celestial” e eu não entendi. Agora leio e vejo em vc uma nova e já querida, integrante desse “encontro” de almas. Seja MUITO bem-vinda! Que você tenha aqui momentos de emoção e alegria como temos tido. São lindos e nos colocam por alguns pequenos/grandes instantes à parte desse cotidiano apressado e as vezes tão impessoal do nosso dia-a-dia. Bjs
O mais dilucious deste dilucious é ler o post e alguns dias depois reler o post e todos comentários.
A cada mensagem uma emoção,a cada resposta um carinho e a corrente vai se formando elo a elo e se tornando forte corrente de amizade.
Vera,lembro bem desde o seu primeiro comentário, no início do blog, que fiquei imaginando como seria a Vera das Alterosas,e quando li o post pela primeira vez, me emocionei com seu texto, amiga invisível,amizade cor de rosa, esse tour delicioso por Paris, a sua sensibilidade e alegria de viver.
Parabéns por ser essa pessoa tão linda e especial.
Essa Dilu é mesmo uma amiga muito cor de rosa, que nos trouxe a alegria dessa corrente de amizade dilucious!
bjs
O mais dilucious deste dilucious é saber que nele existe uma Stella. E se não existisse Stella, não seria Dilucious! É uma Stella que vem sempre trazendo e agregando uma PITADA de amor, de generosidade, de carinho, e porque não dizer, de capacidade criadora.
O que seria do dilucious sem PITADAS de tudo isso?
Diluuuuu que lindo post, que moça fofa essa Vera… Adorei e a cada dia sou mais fã do Dilucious!!!! Sabe aquela coisa assim de deixa eu ver se tem coisa nova postada, pois é isso q acontece comigo!!! Abençoado o dia que resolveu nos presentear c esse belo BLOG… abençoada vc de encher a nossa alma de encantamento, nossos olhos de tanta beleza e, obrigada por fazer a gente FELIZ, por tê-la nas nossas vidas!!!!
BRAVO…
Ai JU… meu Deus! Eu te conhecendo do jeito que conheço, te vejo dizendo essas palavras como se você tivesse bem aqui na minha frente. Abençoada é a maneira como você trata as pessoas, é o modo como você encara a vida, é seu jeito carinhoso de dizer as coisas, é você com suas amigas… enfim, abençoada é você!
Pára tudo! Ôu!!!! Isso aqui existe? Tô de cara! Que mundo é esse que vcs estão vivendo? Mundo da lua? So podem ser extra terrestres, pq eu não vejo isso. Ah ja sei. Vcs são do passado, ou da antiguidade e estao reencarnando nessas pessoas que se envolvem nessa aura de amabilidades. Muito legal!
Rsrsrssss Ah Barbara, seu nome já diz como você deve ser: bárbara! Obrigada querida, estamos mesmo vivendo um momento que deverá ser lembrado com muito carinho pelo resto de nossos dias. Que Deus “reencarne” muitas outras almas com a mesma sintonia, com a mesma alegria de viver!
Nossa Dilu, me senti super honrada com seu convite, quero sim fazer parte das “Diluzetes”. É um mundo encantado e quero nem que seja por alguns grandes/pequenos instantes saborear desses momentos. Beijao em todas
Ainda bem que hoje é domingo e minha amiga me mostrou esse blog. Que delicia! Daqui pra frente, não deixo de ler nenhum artigo. Quero deixar meu humilde comentário, frente a todos que acabei de ler. De maneira alguma vocês são rosa, acho que são um arco-irís inteiro.
Adorei!
Eu estava presente, então posso dizer que foi um momento realmente emocionante e marcante. Belo, Bj
Suzana, foi muito lindo, pra sempre na memória!
Que bacana Dilu, adorei a história , parece coisa de filme!!!
Bjs
Leninha
A Vera daria um bom filme, Leninha, Com certeza seria o estilo dos que mais amo. Com muita emoção!
Bjs minha linda
How is it that just anyone can write a weblog and get as popular as this? Its not like youve said anything incredibly impressive –more like youve painted a pretty picture around an issue that you know nothing about! I dont want to sound mean, right here. But do you genuinely think that you can get away with adding some pretty pictures and not genuinely say anything?
Querida Dilu,
Quanta sensibilidade, quanta energia amorosa. Hj começo a minha semana de forma muito especial, brindada por esta história, ocorrida ha 7 meses. Completamente atermporal, porém no momento certo e adequado para esta semana de maio 2014 que se inicia.
Parabéns a vc e a Vera por tanta delicadeza e amorosidade.