Jornal Estado de Minas – A química do NATAL

degusta foto


Próspero Ano Novo! Feliz Natal! Boas Festas! Pensando no que escrever para desejar-lhes coisas que todos desejamos uns aos outros no final de cada ano, me pego reavaliando sentimentos, e me deparo com uma forte sensação de “saudade”. Saudade? Ué, de quê? De algumas coisas que minha cabeça andou “escrevendo” nesses últimos 357 dias.

Puxa! A saudade vem mansinha buscando algo interessante que eu tenha escrito desde que comecei essa trajetória biruta de “jornalista” (que não sou) ou de blogueira (que sou). Portanto, caros leitores, me dou o direito de me plagiar, catando em mim mesma algo que já germinou, mas não desabrochou plenamente, já que ficou guardado “num canto qualquer” querendo crescer e reaparecer.

Para colocar ordem nessa “busca”, e harmonizá-la com esse texto, preciso conseguir fazer o oposto do que me é habitual, pois sempre crio uma receita, e a partir dela, escrevo meu texto. Hoje não! Hoje desejo rever, repensar, relembrar… e depois, permitir que uma receita flua livremente, pois quero que ela se manifeste através de palavras escritas, e hoje reescritas.

Pesquiso, pesquiso, e encontro algo que já publiquei e quero partilhar, pois tem tudo a ver com este caderno gastronômico e com o Natal. Vamos lá: Cozinhar é química – em todos os sentidos! Pensando nisso, pergunto: Quem garante que química acontece só nos laboratórios? Se me permitem, eu mesma respondo: é na cozinha que se encontra o grande laboratório de nossas vidas. É de lá que saem nossas maiores “experiências”. É lá que ocorrem grandes reações (só químicas?), isso se, de todos os deleites da vida, alimentar é o que nos faz mais felizes – principalmente se o alimento for o alento da alma. É na cozinha, que sucedem encontros e reencontros, isso se você concorda que se entregar às equações (do amor) é a forma mais saborosa de viver. Quem tem “ciência” do que estou dizendo, sabe o real sentido do NATAL, esse que é indispensável para uma relação fraterna, intensa, festiva e amorosa, cheia de química. Na sua chegada ao laboratório… oops… à manjedoura, o menino trouxe consigo o sopro de um Pai capaz de criar laços de união em cada um de nós. Jesus trouxe a esperança!

Putz… no final das contas, o que pretendo mesmo, além da receita, pois o Degusta demanda a “química” comestível, é sugerir que todos nos rendamos ao Natal e vejamos nele, um bom momento para esse tipo de avaliação: no que temos pensado, desejado, buscado ou criado? Valeu a pena o ano que está por findar? Propagamos atos de bondade com o próximo e a todos por igual?

Preciso reler tudo isso para fechar o texto e encaminhar para o jornal. Nesse momento me dou conta que todos os parágrafos começam com a letra P, P de Papai Noel. Imediatamente a saudade inicial (lembra como comecei o texto?), vai embora deixando lugar para uma frase de Érico Veríssimo: “Dia virá em que nalguma volta de teu caminho hás de encontrar Deus.” Em nome desta frase, faço uma oração silenciosa, e de antemão, comemoro a data, criando um bolo num formato bem natalino, ou melhor, instigando um símbolo que o bom velhinho representa: a Árvore de Natal. Uma “estrela” é colocada no seu topo para simular a luz que vem de Jesus. Que a QUÍMICA DO NATAL nos leve a celebrar o nascimento do menino Jesus. Que venha o Natal!

degusta e est de minasA quimica do natal bolinhoa quimica eu

Ver RECEITA

 .

aaaa

Se quiser receber um email avisando quando publicamos um novo post, por favor deixe seu email aqui. Obrigada, Dilu

BBB

12 comentários em “Jornal Estado de Minas – A química do NATAL”

  1. Eu li no domingo e por coincidência eu acabei de ver no facebook. Dilu, eu aproveitei pra conhecer o blog e só posso te falar que eu estou encantada, parabéns!

  2. Mônica Leite de Campos

    Dilu, adorei o artigo. Tem todo o sentimento do Natal sintetizado nas doces palavras. Parabéns. A receita é perfumada e quente como requer um bolo de Natal. Que o seu cabaz de Natal tenha muita saúde, amor, fraternidade, família, farinha, açúcar, temperos, viagens, vinhos, experiências e finalmente o nosso encontro. beijo carinhoso, Mônica

  3. Diluzinha, eu fico esperando seus artigos, pena que só vem uns poucos. Pq não é todo domingo? Eu acho uma delícia, são diferentes daqueles que falam sempre a mesma coisa. Bom Natal pra todos aí na sua casa. Beijão!

  4. Tudo que vc escreveu nesses 357 dias foi muito bacana, vc poderia ter puxado qualquer coisa que seria perfeito! Feliz Natal pra todos de sua família!!!!

  5. Dilu, muitas pessoas já haviam me sugerido seu blog e eu fiquei postergando. Olha!!!! Posso te falar que eu já arrependi, que blog lindo, parabéns!
    Boa demais sua matéria para o Estado de Minas!
    Beijos, Ana Vitoria

  6. Excelente matéria , aliás o dom da palavra escrita nasceu talhada em sua mente , escreve com alma , com ética , com humor e conhecimento do que fala !!!PARABENS SEMPRE

  7. MARIA DAS GRAÇAS PIMENTA SANNA

    Amada Amiga Dilu,

    Passeando pelo Blog, vejo através desta Matéria, o quanto vc capta e reflete os sentimentos mais genuinos das datas que confraterniza a humanidade.
    Agradeço a Deus por compartilhar conosco na primeira instância não somente esta Gostosura e delicioso bolo, como também partilhar sentimentos tão puros que nos aproximam de real sentido do Natal. Nosso encontro do dia 22 de Dezembro foi realmente abençoado com a sua presença de generosidade.
    Bjs carinhosos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima