Hoje é dia de índio…
A festa vai começar!
Vem pintar a pele para a dança estrear…
Vai haver Pajelança, Comilança
e muita Pujança!
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Foram estas as palavras que me vieram à cabeça ao dar de cara com a legitima nativa Darupü’üna Tikuna, dentro da minha cozinha.
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Me surgiram perguntas como: Onde é a tribo? Como são os rituais? Quem é o pajé?
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Sim, além de pincelar o rosto e o corpo com jenipapo, urucu e carvão, a linda índia me brindou com várias pinceladas sobre o seu mundo.
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Você deve estar se perguntando como Darupü’üna veio parar aqui na minha casa.
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Pois bem… Tenho uma sobrinha, Priscila Bartolomeu, que além de ótima fotógrafa – e por causa da fotografia – se apaixonou pela cultura indígena.
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Dai, foi um pulo para se enveredar no modus vivendi desse povo legitimamente brasileiro. Foram três anos fotografando etnias pelo Brasil afora, e em cada uma, vivenciou um feitio de vida.
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Outro dia, com a mesma naturalidade de quem conta como foi ali na esquina, Priscila me disse: “Mandei recado para varias etnias difundindo meu interesse por algo relacionado a arte e gastronomia indígena. Estão me enviando ervas, sal, bebidas, receitas e artesanato para confeccionarmos quadros e objetos de decoração”.
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Enquanto ela falava, fui criando uma fantasia…
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Seria difícil trazer um nativo para cozinhar aqui em casa?
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Priscila embarcou na minha fantasia: “Seria um aperto de mãos com a cultura indígena… Degustar pratos genuínos e normalmente feitos apenas dentro da aldeia… Ainda mais na cozinha de Dilu”.
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Naquele momento, consegui imaginar a beleza dessa matéria que agora escrevo…
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Darupü’üna veio compartilhar sua cultura, preparos gastronômicos e contou que todo evento indígena tem muita fartura e cada alimento apresenta um significado.
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Por exemplo, a pajelança é associada a rituais de grande beleza e magia, com pinturas, danças, cantos, e o uso de alimentos e vegetais, que possibilitam o transe.
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O brinde feito com uma inebriante bebida chamada Paijuaru, à base de cascas de banana, cana, folhas torradas e farinha de mandioca, é usada no Ritual da Moça Nova (conto no meu blog dilucious.com sobre essa longa e impressionante cerimônia).
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Segundo Darupü’üna, a culinária é praticada com receitas simples e curiosas… Utilizam macaco (simples?), formigas, jacaré, peixes, tartarugas, mandioca, banana e “iguarias” como as raras tanajuras que só aparecem uma vez ao ano.
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Darupü’üna trouxe um pedacinho de seu mundo para dentro do meu mundo.
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Me deliciou com o que pode ser comparado ao nosso trivial arroz e feijão, que é a MUJICA.
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Preparou a MOQUECA, nome indígena do peixe na folha de bananeira. Para acompanhar, ela fez a TACATE.
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Ainda deixou fermentando a PAIJUARU, que é a tal bebida usada nos rituais amazonenses, e segundo ela, nunca feita fora da aldeia. Olha que máximo!
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Os índios contribuíram expressivamente com a nossa cultura. Hoje proponho a troca de experiências.
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Misturar à simplicidade e à arte dos preparos indígenas, um pouco do meu jeito de cozinhar. Darupü’üna e eu plagiamos Troigois e seu “Revanche”… Rsrsrsss…
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Ela me autorizou a mudar procedimentos e acrescentar alguns ingredientes. Então, vamos às receitas, mas antes, ainda gostaria de dizer:
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A pajelança atrai os seres da floresta e todos dançam lindamente ornamentados. No ritual, os seres e suas almas são alimentados… Que alcancemos a beleza da vida indígena e consigamos habitar a terra, com o mesmo astral de beleza e magia da PAJELANÇA, COM COMILANÇA E MUITA PUJANÇA!
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Se quiser receber um e-mail avisando quando publicamos novo post, por favor, deixe seu email aqui. Obrigada, Dilu
Começo fazendo meu elogio ao lindo trabalho da Priscila Bartolomeu , tanto pelo trabalho que
faz divulgando a cultura indígena , fonte inesgotável de cultura e muitas curiosidades ,
quanto pelas fotos deste post ! Parabéns Priscila Bartolomeu , vc é sucesso ….
Agora , eu nem deveria estar aqui comentando este post , pois , fui vítima de uma pegadinha da Dilu ….
Ela me fez crer que tinha ido a uma aldeia , postando assim :
” De Mendonza diretamente para o Amazonas Aldeia Tikuna com Daru’punna ” ….
kkkkkkkkkkk ….. eu acreditei piamente que a Dilu tivesse ido a uma aldeia e por comentários que li , pareceu-me que , outras pessoas tbe pensaram …
Parabéns Dilu , além de sua competencia na gastronomia , vc surpreende pelo inusitado e originalidade ….. kkkkkkkkk , trazer uma índia para sua cozinha foi muito mais sui generis do que vc ir à aldeia !
Adorei a matéria e as receitas ! Acho que elas devem tomar bastante tempo e são ideais para se fazer para
um número maior de pessoas …
Minhas saudações à Daru’punna e beijos para Dilu’runna !
Amiga querida, então… outra surpresa! As receitas sao fáceis e rápidas de serem feitas kkkkkkkkkk
Pra te falar a verdade não foi minha intenção fazer uma “pegadinha”… Estavamos começando as fotos e eu postei, e como tinha voltado de Mendoza… saiu a frase. kkkkkkkkk Mas se foi bom, foi bem feito! kkkkkkkk Bjs querida
Dilu que post maravilhoso, adorei, parabéns! Bjs
Fabiola, muito obrigada querida. Adorei sua visita aqui no blog, bjs
Achei esse assunto super bacana. Eu quero saber sim saber sobre o ritual da moça nova, já ouvi falar e acho que deve ser interessante fazer esse post. Bjao
Querida Rita, a Priscila está escrevendo o texto, mas li sobre ele e realmente é super interessante, apesar de que para nós, ou para nossos costumes e tradições, dá um pouco de revolta. Bjs e obrigada por seu comentário
Gente… que fotos mara! To boba! Parabéns Priscila. Muito bacana a Dilu fazer um post com uma india. E ainda fazer esses pratos com o visual de babar! Maravilhosos!
Ô Sandra… que gracinha vc, obrigada querida! Volte mais vezes aqui no blog, ta? Será sempre muito bem vinda com comentários fofos como esse, bjs
Eu li a matéria no estado de Minas e adorei. Aqui no blog ficou ainda mais bonito porque tem mais fotos. Continue nos proporcionando uma leitura tão Dilucious… Hehehehe…
Mirtes, que bom vc ter lido no jornal e aqui. Fiquei muito feliz com esse feedback. Obrigada querida
Priscila, Darupü’ünra e Dilu, vocês estão de parabéns por trazer a tona a cultura indígena. O Brasil precisa de mais pessoas que tenham esse tipo de iniciativa. Dilu parabéns tb por esse espetacular blog. Um abraço
Frederico, fiquei envaidecida demais com seu comentário. Muito obrigada, de coração. Bjs e volte sempre aqui
DILU
NAO VI A REPORTAGEM NO ESTADO DE MINAS
MAS AGORA NO BLOG
PARABENS
FICOU SENSACIONAL E AS FOTOS DA PRISCILA
SAO DEMAIS
ADOREI SUA IDEIA
BJS
BIA
Bia, que bom que vc gostou, fico muito feliz com sua opinião.
Você tem razão… As fotos indígenas da Priscila são inacreditavelmente lindas.
Amore, obrigada demais, bjs
Quando eu vi a foto no facebook um tempo atrás, me perguntei: “Como uma índia foi parar na cozinha com a Dilu? Será que a Dilu foi para a Amazônia??”
Muito interessante esta iniciativa da sua sobrinha, com certeza foi uma experiência super diferente, inusitada!! O seu texto me lembrou do que eu li num livro sobre curiosidades da comida, em especial a moqueca! Temos muita influência indígena na nossa comida brasileira!
No livro tem o seguinte texto: “Comida feita pelos índios brasileiros que se tornou prato típico da cozinha brasileira, a moqueca tem raiz nos peixes enrolados em folhas verdes e colocados na brasa para moquear. Com a colonização, vieram os africanos, que adicionaram o azeite de dendê e o leite de coco. Portugueses e espanhóis acrescentaram o pimentão, a cebola, o tomate e o coentro, e, assim, surgiu a moqueca baiana. No Espírito Santo, a moqueca capixaba usa azeite doce e urucum, em vez de azeite de dendê e leite de coco.”
Eu estou aqui imaginando a sua experiência de cozinhar com a índia, a comida devia estar uma delícia!
Maria minha linda e querida amiga, vc nao pode deixar de fazer seus comentários, pois eles sempre acrescentam. Eu deveria ter colocado isso… hummm… que pena! Acho que vou começar a te passar os textos antes pra vc dar uma melhorada….
hahaha é que eu ganhei um livro lindo da minha professora de culinária de Natal. É quase como dicionário e ao mesmo tempo livro de curiosidades daqueles que você fica sorrindo ao ler! Dá para abrir em qualquer página e começar a ler o que vier!
O livro do qual tirei este texto é esse: http://www.rj.senac.br/index.php/editora/livro/83-histA-rias-lendas-e-curiosidades-da-gastronomia Neste link dá para ler um capítulo como amostra!
Maria… Adorei, só nao comprei agora pq estou em Punta, no hotel, debaixo da cobertas num frio de 6 graus e fiquei com preguiça de levantar pra pegar o cartão… kkkkkkk… A Stella Faria poderia dar a dica dele no PITADAS
Obrigada, bjs
Espetacular! Nada menos que isso! Beijos
Joana querida, muito obrigada. Volte sempre aqui no blog, vou adorar sua visita. Bjs
Ah meninas… vcs arrasaram de montão! A índia é bonita demais, as fotos estão muito bem feitas! E a Dilu… sempre linda! Parabéns!
Ah Fernanda, que fofa… Obrigada querida!
Juro que dava tudo pra ver essa seção de fotos, foi uma produção? Vcs comeram os pratos? Fiquei super curiosa e ela é muito linda…
Amanda, na realidade foi meio que improvisado. A Priscila que é fera demais e conseguiu colocar nas fotos, o seu olhar perfeito de fotógrafa.
Comemos sim, tudo! kkkkkkkkk
Essas fotos parecem montagens, de tão lindas. A ideia que temos dos indios é que eles deixaram de ser os indios de nossa infancia, mas essa india faz parte das antigas imagens. Muito bacana! Vcs fizeram um bom trabalho! Abs
Bianca, vc tem razão, parece que as fotos nem são reais, de tão maravilhosas. A Priscila consegue captar o colorido de uma maneira maravilhosa.
Obrigada querida e volte sempre, ta?
Bjs
Dilu, desculpe… Tudo muito lindo, mas gostei do que a Maria de Meniccuci falou. Acho que faltou um pouco desse tipo de informação no texto. Abraço
Lilian, pois é menina… Depois que li o comentário da Maria, eu tb achei… Pena que não dá pra voltar atras. Mas a Priscila está preparando um texto super bacana sobre o Ritual da Moça Nova, que eu acho que vc vai gostar.
Olha… Gostei do seu comentário, venha mais vezes aqui no blog. Acho que este é seu primeiro comentário, ne?
Bjs e super obrigada
Dilu,
Trabalho maravilhoso, tanto seu quanto da Priscilla, fotos lindas e o peixe, hummmm!!!
Parabéns,
Bjs
Leninha
Obrigada amor de vida!
Lindas! Muito lindas! Parabéns!
Obrigada pelo carinho Francis. Um abraço
Estou gostando da diversidade que vai dando ao seu blog, mantendo sempre o seu estilo. Já tinha comido Mônica, mas não sabia que pode ser com banana e nem a origem do nome. As fotos estão lindas mesmo.qto a trocar a folha de banana feia por uma novinha, e a sua cara. A florzinha rosa idem. Dilu , falando em banana já comeu um prato chamado azul marinho. Peixe feito com banana totalmente verde e finalizado com almeirão… Não descobri que era banana. Achei delicioso. Bj
Em tempo, não comi Mônica cmi Mônica kkk não sei digitar em i pad
kkkkkkkkk comer Monica não, peloamordedeus!!!!!!!!! kkkkkkk É MUJICA, e é feita com banana bem verde. Talvez seja o mesmo prato… Na realidade, ela queria chicoria, mas compramos almeirão. Ela não usou, porque disse que não é a mesma coisa.
Ah Vera, tinha de dar uma ajeitada, o prato estava meio feinho.
Por falar em diversidade… Vc viu o post de hoje? Da Amazonia diretamente para Paris… kkkkkkk
Parabéns a Dilu e Priscila!Priscila já conheço seu envolvimento com os indígenas e a admiro muito por isso!Agora Dilu vc.receber uma indígena na sua casa e ainda por cima cozinhar com vc.foi sensacional! As fotos estão maravilhosas! Tudo simplesmente sensacional Bjs
Silvinha querida, muito obrigada, ficou mesmo sensacional e a Priscila fez ficar ainda mais com aquelas fotos…
Adorei te ver aqui no blog, obrigada duas vezes. Volte sempre. Bjs
Dilu, que sensacional! Adorei!
Obrigada Cacá, que bom que vc gostou, bjs minha querida!
Que tribo é? De onde? Estou precisando para um projeto.
Felipe, desculpe o atraso pra te responder, mas estou viajando e, infelizmente, deixando o blog de lado… snifff…
Então, te passo facebook e Instagram de Priscila Bartolomeo, ela pode te falar tudo a respeito.
Espero ter ajudado, abraço, Dilu