Em família, gostamos muito de “tricotar” à mesa… Não importa qual! Da cozinha, da sala ou aquela onde possamos falar, comer e rir bastante. Minha mãe cozinhava, e muito bem, para uma casa cheia. Somos seis filhos. Ela nos deixou de herança/lembrança pratos e petiscos “daqui ó”! Um deles é um Pastelão “daqueles ó”, que aprendeu com a mãe dela, a famosa D. Palmyra, que era aquela avó “idolatrada salve, salve!” Com a ausência das duas, perdeu-se no tempo o prazer de quase tudo que faziam. Elas é que sabiam cozinhar, infelizmente não herdei esse talento de levar aquelas delícias à mesa.
Já sem nossos pais e D. Palmyra, estávamos os seis filhos e suas respectivas famílias em um Natal em minha casa, quando tivemos uma deliciosa surpresa! Uma de minhas cunhadas nos presenteou não só com os Pastelões, mas também com a preciosa receita, já considerada perdida. Ela aprendeu a fazê-la com minha mãe, que a preparou em uma visita à sua casa no interior de Minas.
Que momento mais propício para se trazer de volta à casa dos Machado Costa, o saudoso Pastelão! Você pode imaginar a festa, euforia e gratidão! Guardei com muito carinho a receita/presente e os faço sempre. Posso dizer, com segurança, que eles saem do forno com o mesmo aroma e sabor da minha infância, uma infância feliz!
PASTELÃO DA MAMÃE
Maria Cristina Machado Costa
Ingredientes para a Massa:
1/2 kg de farinha de trigo
3 colheres de gordura ou margarina
1 pitada de sal
1 colher bem cheia de fermento
2 ovos
leite para amassar
Ingredientes para o Recheio:
750 gramas de alcatra picada
5 batatas picadas
2 tomates sem as sementes e pimentão verde picados, cebola, salsa, cebolinha, tempero
2 cubos de caldo Knorr de carne
Modo de fazer:
Fazer a massa, cortá-la redonda (tamanho de um prato de sobremesa), colocar o recheio no centro (tudo misturado e cru).
Fechar os pastelões, deixando um buraquinho aberto no centro, onde você pode colocar um pouco do líquido do recheio.
Assar os pastelões em formas untadas e tampadas com papel alumínio por algum tempo, descobrindo depois para corá-los.
Rendimento: mais ou menos 10 pastelões.
Oiiiê, se quiser receber um email avisando quando publico um novo post, por favor deixe seu email aqui. Obrigada, Dilu
Cristina, que delícia! Vc aceita encomenda? Quero demais!!!!
É uma delícia mesmo, Dilu.
Faço para vc, mesmo sem encomenda, aguarde!!
Também quero!!!!!!!!!!!!!!!!!
Hummmm vou tentar fazer amanhã! Beijossss
Oba! Faça mesmo, Katia, e depois conte pra gente.
Bjs.
Cristina, que lindo seu pequeno grande texto. Andamos tão necessitados de vida, é isso mesmo, de VIDA. De pessoas que valorizam a familia, uma receita que vem dela, adorei! Parabéns, um abraço de quem vc nem conhece, Amanda
Obrigada pelas palavras tão carinhosas, Amanda. Vc realmente compreendeu o significado dessa “simples” receita para nós.
Um grande abraço para vc também!
Tricotar em qualquer mesa é bom demais, e ainda com um pastel deste… ui!
Hummmmmmmmmm, se é, Júlia!
Hummmmmmmmmmm que delicia Cristina. Este e “daquele o” mesmo! Vocês são demais!!! Bj
É mesmo, Heloísa. Bjs para vc, sua sumida!
Dilu e Cristina, não tem um petisco mais gostoso que pastel. Se puder encomendar eu quero, pq se depender de mim pra fazer, ui! Nunca vou provar hahahaha
Tente, Fernanda, não é difícil, você vai ver!
Bjs.
Cristina, será que seria legal passar uma gema pra ficar mais douradinho? Ou não pode?
Olá Amauri, por incrível que pareça ,ele fica douradinho mesmo sem a gema, nunca passei.
Mas não tem problema nenhum passar, não vai alterar o sabor.
Um abraço e boa sorte!
Continuo lendo seu blog.Só não comento,porque estou com dificuldade de digitar,mas acho genial.
Ah minha querida, você nem faz ideia de como me deixou feliz com seu comentário. Senti mesmo sua falta. Fica com Deus, e super obrigada, bjs