Dando continuidade ao relato da minha maravilhosa estadia em Barcelona… Essa cidade catalã linda, cativante e charmosa que sabe seduzir, como outras poucas metrópoles. Sim, qualquer pessoa tem vontade de passar uma temporada maior aqui, onde as opções de entretenimento são enormes. Uma delas, conhecer o modernismo catalão, que era a expressão de um desejo de modernização e ressurgimento cultural da Catalunha, estimulada pelo dinamismo de Barcelona.

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Zona Monumental do Parque Güell

Por Dilu Bartolomeo Villela

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Sagrada Família veja aqui, Palau de la Musica veja aqui, Casa Batló veja aqui, restaurantes não podem faltar, né? veja aqui ou aqui ou aqui ou aqui, nem alguns hotéis of course! Um mais “poderoso” veja aqui e o outro mais “charmoso” veja aqui, mas se quiser alugar um ap veja aqui e se quiser fazer a “feira” num dos melhores mercados do mundo: LA BOQUERIA.

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Após estes posts, compre antes pela internet seu “passaporte”, pois quero te levar para se divertir e se encantar numa das construções mais originais da cidade: PARQUE GÜELL.

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O muro da propriedade é de pedra rústica coberta com medalhões em cerâmica.

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Os portões de ferro com design em forma de palmeira não fazem parte do projeto original.

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Aqui, o arquiteto Antoni Gaudí (claro, só podia ser ele) mostrou sua usual ousadia arquitetônica.

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O Parque Güell foi construído de 1900 a 1914 com a intenção de recriar os parques residenciais britânicos. Era para ser uma “cidade-jardim” com 60 casas e uma capela, só que, infelizmente, apenas 2 casas foram construídas.

 

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Na entrada principal do Parque Güell você pode apreciar a paisagem espetacular da escada.

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Em ambos os lados da entrada ficam as duas casas do projeto original, atenção para a beleza das telhas de mosaico.

 

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Uma das casas foi aproveitada para servir de lojinha e ali já começa o encantamento.

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A outra casa serve de museu, mas a fila era tão grande, que não deu pra esperar. Aqui cabe dizer que o Parque Guell foi reconhecido como um monumento artístico em 1969 e declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1984.

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Na primeira parte da escadaria existem formas fantasiosas…

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Mais acima fica a rainha do parque, a Salamandra… Ninguém passa por ali sem passar pelo mico de pedir a outro alguém pra tirar uma foto…

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A Salamandra se tornou a imagem popular do parque. É linda, deslumbrante!

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Subir a grande escadaria me trouxe uma sensação de curiosidade inexplicável.

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Pela beleza que encontrei, entendi o porquê da curiosidade inicial. Puro pressentimento!

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A escadaria nos conduz a um lindo espaço que se destinava ao mercado, formado por 84 colunas caneladas.

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 Como tudo que fez, Gaudi quis favorecer o espírito da “natureza”: as colunas parecem com troncos de árvores…

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Neste salão, os pilares tomam ares “tortos” da Torre de Pisa: um desafio às leis da gravidade!

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O teto é formado por pequenas cúpulas construídas de acordo com a técnica tradicional de abóbadas e é decorado com painéis de mosaicos cerâmicos.

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Sobre toda essa maravilha que acabei de mostrar, fica o coração do parque, que é propriamente a Zona Monumental do Parque Guell.

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É uma grande esplanada hoje chamada Plaza de la Nature.

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Embora Gaudí tenha tido sempre o respeito pelo terreno, este é um lugar artificial. Uma parte foi escavada na rocha, enquanto que outra, é simplesmente, o teto do mercado.

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Lá se encontra o famoso banco ondulante…

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Decorado com pedaços de cerâmica, que lhe conferem um charme único.

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É o mais longo do mundo com seus 110m de extensão e beleza. Sim, deve ser o mais lindo do mundo também!

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Num dos lados da praça, há um portão de ferro que leva para os jardins onde havia a antiga casa que Güell adotou como sua própria casa.

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Um grande muro de contenção foi feito em pedra e colunas inclinadas formam uma onda… Aff! Que maravilha!

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Um dos melhores exemplos da arquitetura orgânica defendida por Gaudí.

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O que hoje é conhecido como o Jardim da Áustria foi um dos lotes do projeto original. Quando o Parque Güell tornou-se parque público, recebeu doação de árvores da Áustria, quando aconteceu em 1977 a exposição “Viena para Barcelona”.

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Gaudí respeitou a vegetação existente no terreno. Em relação à introdução de novas espécies, optou por plantas mediterrâneas.

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Ele também desenvolveu vários sistemas de captação e armazenamento de água dos sistemas de irrigação.

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O jardim tem uma linda vista, onde você pode ver as duas casas que foram construídas no início.

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Uma vez que o parque é construído sobre uma colina, você pode desfrutar de uma vista soberba sobre a cidade.

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Coloquei fotos que não me deixam mentir e simplesmente falam por si…

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Antoni Gaudi morreu em 1926, tempo suficiente para ver seu PARQUE GÜELL tornar-se propriedade de Barcelona em 1923. Não sei informar se ele gostou ou não, mas imagino que sim! Ele é do bem e claro, saber que suas maravilhas seriam muito mais bem aproveitadas pelo povo iria fazê-lo feliz.

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Aliás, Gaudi gera em mim sentimentos distintos… Enfim, me preocupo com ele, como se ele ainda estivesse vivo.

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Às vezes, sinto Gaudi tão no meu pertinho, tão próximo, que imagino-o saindo detrás de alguma daquelas colunas…

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Ah se fosse possível bater um papo com quem foi capaz de criar tantas maravilhas e era tão… (veja este post)

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Deve ser porque, olhando tudo aquilo,  parece mesmo que ele ainda está vivo em cada uma daquelas formas, daquelas cores, daquela história…

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Tudo maravilhoso que abriu nosso apetite para seguir até um restaurante… não, não foi um restaurante catalão! Amanhã vou sugerir a quem for a Barcelona, que conheça um italiano dos deuses veja aqui! Beijos e até!

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